Tânia Ribas de Oliveira solidária com Cristiano Ronaldo: “É triste espezinhar quem não está bem”

Tânia Ribas de Oliveira
[Fotografia: Instagram/Tânia Ribas de Oliveira]

Tânia Ribas de Oliveira foi a mais recente figura pública a reagir às críticas que Cristiano Ronaldo tem sido alvo desde que começou o Mundial.

Primeiro foi a entrevista a Piers Morgan, depois o reclamar de um golo de cabeça no Mundial, seguiu-se as palavras dirigidas a Fernando Santos e, finalmente, a saída sozinho de campo no recente jogo com a Suíça: Cristiano Ronaldo tem sido alvo de críticas, mas Tânia Ribas de Oliveira defende o jogador, como o fizeram Katia Aveiro ou Georgina Rodríguez.

“Demorei algum tempo para escrever aquilo em que acredito desde sempre. Quando falamos do Cristiano Ronaldo, podemos efetivamente falar de todos os recordes únicos que já bateu, do facto de ter posto o nome de Portugal nos cantos do mundo em que ainda achavam que éramos uma província espanhola, de tudo o que nos deu de orgulho nos clubes onde jogou… mas não percebo de futebol o suficiente para debater esses assuntos”, começou por referir a apresentadora na RTP nas redes sociais.

“Prefiro falar do miúdo, do jovem e do homem que tudo fez e faz para se superar dia após dia. Sei lá se é bom ou mau ficar no banco. Sei que a seleção portuguesa se prepara para os quartos de final do Mundial e isso chega-nos enquanto nação no que diz respeito a este campeonato. Mas também sei que é muito triste espezinhar alguém que não está bem, usando frases como ‘já não cabe, já não senta ninguém, já não tem lugar’”.

“Ainda que haja um fundo de verdade na prestação de um jogador, há uma mão que se deve dar, enquanto país… enquanto pessoas, a quem claramente precisa de um abraço e de colo. Lamento nunca ter embarcado no navio do ‘fora Ronaldo’. Nunca o farei. Para mim, será sempre um ídolo e um exemplo. Com todos os defeitos que a glória lhe impôs quando o feitiço do tempo e das circunstâncias lhe foi falhando”, acrescentou.

“Porque só quem nunca pensou sobre isso não sabe que a cabeça comanda o corpo e a vontade. E quando tudo nos afunda, todos precisamos de uma mão que nos faça acreditar naquilo que vale a pena. Não deve o Ronaldo estar na seleção por aquilo que um dia já foi. Mas deve o Ronaldo ser aplaudido por todos os portugueses neste Mundial, em particular, porque é agora que ele mais precisa. Porque, quanto mais não seja, ele esteve para Portugal quando mais precisávamos dele”.

“Como disse Galeano: ‘Nunca esquecer que o futebol é a mais importante das coisas menos importantes da vida’. Obrigada. Estamos contigo”, rematou Tânia Ribas de Oliveira.