Há 25 anos desaparecia um dos melhores pilotos de sempre do desporto automóvel. Ayrton Senna da Silva morreu com apenas 34, numa curva fatídica. Os fãs recordaram-no esta quarta-feira um pouco por todo o mundo.
Grande Prémio de San Marino, 1 de maio de 1994: Senna entra na curva Tamburello e, em vez de fazer a trajetória, segue em frente e embate no muro, a 200 km/hora.
O mundo assistia, incrédulo, pela televisão e ainda teve esperança quando o piloto brasileiro, tricampeão do mundo – em 1988, 1990 e 1991 -, mexeu a cabeça.
Poucas horas depois, no Hospital Maggiore de Bolonha, foi declarado morto.
Era o ponto final na vida de um génio que começou a carreira em 1984 na Toleman, passou pela Lotus – onde venceu, em 1985, o seu primeiro Grande Prémio de Fórmula 1, em Portugal -, transferiu-se para a McLaren em 1988 e em 1994 acabou na Williams.
Ao longo das décadas de carreira, celebrizaram-se os confrontos com outro campeão, o francês Alain Prost e, apesar da discussão em pista, os dois acabaram por se tornar amigos.
A vida do piloto brasileiro ficará para sempre ligada ao nosso país, não só pela vitória no Estoril, como pelo amor que nutria por Portugal.
Na última época de Fórmula 1 fixou residência na Quinta do Lago, no Algarve, onde queria morar com a mais recente namorada, a modelo Adriane Galisteu, durante a temporada europeia da F1.
Antes da manequim, o piloto teve uma relação com Xuxa que, para a família, continua a ser a “viúva” oficial de Ayrton Senna.
TEXTO: Rui Pedro Pereira