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António Raminhos soma e segue com o programa “Banheira das Vaidades”, transmitido no seu canal de YouTube. Esta semana, o atleta paralímpico Paulo Azevedo foi convidado principal. À N-TV Raminhos desfaz a dúvida: “Sim, gravamos mesmo nus”. Mas acrescenta: “Há uns que se cortam à última hora”…

“Eu já conhecia o Paulo de outras aventuras e já sabia que ia ser muito divertido, porque é um homem muito bem resolvido e que faz muito humor com o seu corpo. Por isso, pensámos num episódio carregado de humor negro, para quebrar preconceitos. Às vezes, nas redes sociais, as pessoas ficam-se pelo politicamente correto. Aqui desta vez, quando um dizia mata, o outro dizia esfola”, explica o comediante.

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“Banheira das Vaidades” vai na sua segunda temporada. Os dez episódios da primeira temporada e os três primeiro desta segunda “já ultrapassaram mais de cinco milhões de visualizações, o que é um número simpático”, reconhece Raminhos, que conhece bem o potencial do digital, muito mais amplo e compressor do que a televisão.

“Sim, há conteúdos que eu já penso só para o online, que nem penso para a televisão. Não vale a pena. Funcionam muito melhor nas redes sociais”, conta à N-TV.

Olívia Ortiz, com 800 mil visualizações, e Isabel Silva, com 700 mil, foram as convidadas que mais captaram a atenção dos espectadores. Os episódios em que participaram lideram o ranking dos mais vistos

 

O sucesso do programa, para lá do humor non-sense típico de Raminhos, deriva, precisamente, do facto de apresentador e convidados aparecerem nus, com a zona genital desfocada. Truque ou verdade? Raminhos ri e diz que “é essa ambiguidade que ajuda ao sucesso do programa”. Mas depois confessa:

“Já tivemos de tudo. Em cerca de 80% dos casos gravámos mesmo nus. Houve casos em que as pessoas estiveram seminuas e tive três convidados que roeram a corda à última hora, por não se sentirem à vontade”.

Todos os episódios do programa foram gravados em três dias nos estúdios da Valentim de Carvalho, em Paço de Arcos, porque “o estúdio estava montado e tinha de ser assim”.

TEXTO: Nuno Azinheira