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Na Colômbia, um invisual apaixonado por futebol vai ao estádio assistir aos jogos de uma forma emocionante. Tudo graças à técnica de um amigo, que o ajuda a “sentir” o jogo através do tato.

José Richard Gallego sofre de síndrome de Usher, uma doença genética que provoca a perda gradual da visão e da audição. Porém, nada disso o impede de ir ao futebol. O amigo César Daza, intérprete de pessoas cegas e surdas, criou uma placa representativa de um campo de futebol e move as mãos do amigo para que ele possa perceber o que se passa dentro de campo.

César senta-se na bancada, de frente para o jogo, segurando nas mãos do amigo. A mão direita representa uma equipa e a esquerda representa outra, sendo que os movimentos da bola e as reações dos adeptos também não são deixadas de fora.

Apesar de serem adeptos de clubes rivais – José torce pelo Millonarios e César pelo Santa Fé – a amizade prevalece.

TEXTO: João Farinha