Segundo uma investigação de cientistas da Universidade de Hiroshima, no Japão, há uma explicação biológica para os milhões de visualizações que se atingem com vídeos com cães e gatos (e não só).
Maru é uma gata japonesa. Ronrona e gosta de caixas de cartão, tal como o seu gato ou o gato do seu vizinho. Mas há uma coisa que o gato do seu vizinho não tem e que Maru sim: um título no Livro de Recordes do Guinness, por ser o animal com maior número de reproduções no YouTube (mais de 340 milhões, para sermos concretos).
Mas não é caso único. Mishka, por exemplo, é um cão que tem já mais de 800 mil seguidores. Grumpy Cat, um gato que sofre de nanismo felino e que tem sempre uma expressão de aborrecimento, fez com que a sua dona tenha ganhado mais de 100 milhões de dólares em vídeos e “merchandising”, segundo o seu manager, Ben Lashes. A lista seria infinita, mas já deve ter percebido o conceito. O que ainda não percebeu foi: a que se deve este fascínio por vídeos de animais a fazer o que (quase todos) os animais fazem?
A investigadora Jessica Gall Myrick, autora de um estudo sobre regulação emocional e a sua relação com vídeos de felinos online, concluiu que quando vemos este tipo de conteúdos nos sentimos mais alegres e esperançosos. Mas as conclusões não acabam aqui. Segundo uma investigação de cientistas da Universidade de Hiroshima, observar este tipo de vídeos também aumenta a nossa qualidade no trabalho, já que melhoram a nossa concentração e capacidade de memorizar detalhes.
Chegou-se ainda à conclusão de que não “gostamos” de todos os animais da mesma maneira. Veja o vídeo e descubra do que falamos.
TEXTO: Mafalda Carraxis