Dançarina veterana do novo drama de Gia Coppola levou atriz, que tem adotado “looks” naturais, a ser indicada para os Globos de Ouro.
Passaram mais de três décadas desde que Pamela Anderson deu vida à sensual C. J. Parker, na série de sucesso “Marés vivas”, e posou nua para a revista masculina “Playboy”. A atriz, de agora 57 anos, prefere ser recordada pela naturalidade, como fez questão de evidenciar nos eventos do último ano, onde surgiu sem qualquer tipo de maquilhagem.
Considerada uma das mulheres mais bonitas da década de 1990, Pamela Anderson tem estado em destaque com o filme “The last showgirl”, de Gia Coppola, que lhe rendeu uma nomeação para os Globos de Ouro na categoria de Melhor Atriz de Drama. Na longa-metragem, a atriz interpreta o papel de Shelly, uma dançarina veterana que vê o seu espetáculo, em exibição há 30 anos no Jubilee Theater, em Las Vegas, sem cancelado de forma abrupta.
“Há muitos paralelos entre mim e a Shelly, e senti que podia ir buscar muito da minha vida pessoal”, disse Pamela, à margem de um evento especial de antecipação em Los Angeles, nos EUA. “Sinto que tive esta vida linda e confusa, com muitos momentos interessantes que podia trazer para isto”, acrescentou.
A realizadora pensou em Pamela para o papel depois de ver o documentário de 2023 “Pamela, uma história de amor”, que aborda polémicas da vida da atriz, como a as cassetes com cenas íntimas entre a estrela de cinema e o ex-marido, o músico Tommy Lee. “Vi que a forma como [Pamela] aborda a vida é similar à de Shelly”, explicou Gia Coppola.