Álcool e drogas: príncipe Harry admite vícios depois da morte de Diana

Fotografia: Instagram casa Real Inglesa

O príncipe Harry voltou a confrontar a família real inglesa: desta vez, admitiu que nos anos que se seguiram à morte da mãe, a princesa Diana, refugiou-se no álcool e nas drogas.

Alguns meses depois de ter referido, em entrevista a Oprah Winfrey, os motivos que o levaram a trocar Inglaterra pelos Estados Unidos – o que não caiu bem junto da família real britânica -, o príncipe Harry volta a fazer “tremer” o Palácio de Buckingham, ao admitir que, na sequência da morte da mãe, a princesa Diana, num acidente de viação em Paris, em 1997, se refugiou no “álcool” e nas “drogas”.

“Via-me a beber, não porque gostava, mas porque tentava esconder algo”, refere o príncipe no documentário “The Me You Can See”, que realizou em parceria com a apresentadora norte-americana para a Apple TV.

“Estava disposto a beber, a consumir drogas, coisas que me levassem a sentir menos o que estava a sentir”, revelou ainda, citado pelo “El Pais” e por vários “sites” brasileiros.

Depois da morte da mãe, Harry fez terapia “durante quatro anos”, idêntica aos pacientes que sofrem um “choque pós-traumático”, acrescentou o marido da ex-atriz Meghan Markle.

Finalmente, palavras duras para a família real inglesa. “Pensei que me iam ajudar, mas cada pergunta, pedido, aviso, esbarrava no silêncio ou na negligência”, lamentou.

“Jogue este jogo e a sua vida ficará mais fácil”, terá respondido a casa real britânica, de acordo com as palavras de Harry.