O príncipe Harry de Inglaterra repreendeu a imprensa britânica devido a alegadas críticas a Meghan Markle comparando-a à princesa Diana.
O duque de Sussex afirmou, num comunicado oficial emitido esta terça-feira, que a imprensa do seu país está a perseguir e a organizar um movimento contra a duquesa de Sussex.
“Infelizmente, a minha mulher tornou-se uma das recentes vítimas da imprensa sensacionalista britânica, que organiza campanhas contra indivíduos sem pensar nas consequências. Uma campanha cruel que aumentou durante os últimos anos com a gravidez e o nascimento do nosso filho bebé”, declarou.
“Existe um custo humano para essa propaganda implacável, especificamente quando ela é conscientemente falsa e maliciosa. […] Não consigo descrever como é doloroso”, confessou.
“A cobertura positiva ao longo da última semana destas mesmas publicações expõe o duplo padrão desta imprensa em específico, que a tem difamado quase diariamente nos últimos nove meses e têm criado mentira atrás de mentir, simplesmente porque não apareceu em público durante a licença de maternidade”, afirmou.
O príncipe Harry lembrou ainda o facto de a princesa Diana ter sido vítima dessa mesma “imprensa sensacionalista” e revelou que receia que “a história se repita” com a duquesa de Sussex.
“Apesar de a atitude não ser a mais segura, é a mais correta. Porque o meu medo mais profundo é que a história se volte a repetir. Já vi o que acontece quando alguém que eu amo fica acomodado até ao ponto em que não é tratada ou vista como uma pessoa. Perdi a minha mãe e agora vejo a minha mulher a ser vítima das mesmas forças poderosas”, confessou.
O comunicado surge na sequência de uma ação legal dos duques de Sussex contra alguns jornais britânicos. “Iniciamos os procedimentos legais contra o Mail, o Sunday e a empresa mãe, a Associated Newspapers, devido à publicação intrusiva e ilegal de uma carta privada escrita pela duquesa de Sussex. […] Tendo em conta a recusa da Associated Newspapers em resolver este assunto de maneira satisfatória, emitimos um processo para corrigir esta invasão de privacidade, violação de direitos pessoais e ainda a agenda dos media acima mencionada”, afirmou.
TEXTO: Mariana Capante
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