William, o príncipe moderno e solidário, faz 40 anos

Príncipe William
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O duque de Cambridge celebra, esta terça-feira, 21 de junho, 40 anos cada vez mais empenhado em modernizar a monarquia inglesa, que pretende mais próxima e solidária com o povo.

A fotografia, captada, no domingo passado, pela mulher, Kate Middleton, mostra um pai divertido com os filhos no dia dedicado aos progenitores em muitos países, mas a descontração de William com Louis às cavalitas e Charlotte e George ao lado esconde um príncipe com o peso de uma nação nas costas: o duque de Cambridge, segundo na linha da sucessão do trono de Inglaterra logo atrás do pai, Carlos, príncipe de Gales, tem a dupla tarefa de manter as tradições monárquicas defendidas há 70 anos pela avó, Isabel II e, ao mesmo tempo, a abrir a instituição ao mundo, tentando provar que a monarquia não ficou parada no tempo e está perto do povo – como a família real tentou provar, há duas semanas, nas celebrações do Jubileu de platina da monarca.

Poucos dias depois da festa dos 70 anos de reinado de Isabel II, a festa volta a invadir o Reino Unido. Os “entas” do duque vão ser assinalados com uma nova moeda de cinco libras, que vai ter um novo retrato do príncipe baseado numa fotografia tirada na festa de anos da rainha, em junho de 2018. A moeda terá o número 40 à esquerda, o cetro real ao lado e a inscrição “Sua Alteza Real o Duque de Cambridge”.

Clare McLennan, diretora da moeda comemorativa, disse à Imprensa que o objeto presta tributo ao “membro sénior da família real, marido devoto e adorado pai de três crianças”.
Ainda se desconhece como vai ser a festa de aniversário e, se, entre a Imprensa e fontes próximas dos Windsor, há quem garanta que será algo em grande, há também quem noticie que poderá ser discreta, “com as crianças e a mãe a escolherem as suas fotografias preferidas, como um presente especial”.

Seja qual for a dimensão da festa, o duque sabe que está em boas mãos, uma vez que “a mãe da mulher, Kate Middleton, Carole, é uma expert em organizar eventos”, lembram os tabloides britânicos.

Quanto ao resto da vida do príncipe não deve diferir muito dos últimos dez anos, estima-se em Inglaterra, ou seja, trabalho social, solidário e progressista, além da modernização do conceito de realeza.

Segundo o diário britânico “Telegraph”, que cita uma fonte do Palácio de Kensington, “o príncipe está interessado em descobrir caminhos para ajudar de todas as formas as situações a resolver a precariedade social no Reino Unido”. O mesmo jornal assegura que William ficará, ainda, mais perto da rainha, desempenhando tarefas de assessor e com algum poder de decisão.

Aos 40 anos, William – aliás, “Sua Alteza Real, Príncipe William Arthur Philip Louis de Gales, Duque de Cambridge, Conde de Strathearn, Barão Carrickfergus, Real Cavaleiro da Companhia Mais Nobre da Ordem da Jarreteira” -, preocupa-se, agora, menos com o irmão mais novo, Harry, depois de um aparente entendimento entre ambos no recente jubileu de platina da rainha Isabel II. A viver do outro lado do Atlântico com a mulher, Meghan Markle – os dois deixaram de ser membros seniores da família real -, Harry deixou para o irmão mais velho a maior parte das responsabilidades. Apesar da distância que o separa dos duques de Sussex, os problemas entre os irmãos estiveram por perto antes da pandemia, quando Harry e Meghan Markle decidiram ir para a Califórnia e fizeram várias revelações a Oprah Winfrey – com a mais grave a sugerir que um membro não identificado da família perguntou se “a pele do filho do casal, Archie, não seria muito escura”, o que obrigou William a ter de garantir que “a família não é racista”.

Com o irmão mais novo “controlado”, William pode dedicar-se às mais diversas causas: é um convicto ativista social e manifesta-se frequentemente pelos direitos LGBT e na luta contra o Cyberbullying. Ao lado da mulher, a duquesa de Cambridge, lançou a “Heads Together”, uma associação com foco na saúde mental. Já em 2020, em plena pandemia da Covid-19, esteve ao lado da National Emergencies Trust, que arrecadou 90 milhões de libras para ajudar instituições que lutaram contra o novo Coronavírus.

Com os súbditos do seu lado, foi o primeiro membro da família real a aparecer na capa da “Attitude”, uma revista “gay”. “Não tenho problema que os meus filhos sejam homossexuais, apenas me preocupo com a pressão social que possam sofrer, devido ao seu papel na monarquia”, frisou.

William nasceu no Hospital de Saint-Mary, em Londres, a 21 de junho de 1982. É o primeiro filho do príncipe Carlos e da princesa Diana e repartiu com o irmão os 13 milhões de libras deixados pela mãe quando os príncipes completaram 30 anos. Educado em quatro escolas do Reino Unido, uma delas na prestigiada Eton, obteve bacharelato em Geografia. Como todos os membros da família real britânica, William teve treino militar e completou as tarefas como piloto de helicópteros de busca e salvamento da Royal Air Force.

A 29 de abril de 2011 o duque de Cambridge teve os olhos de todo o mundo postos em si quando se casou na Abadia de Westminster, em Londres, com Kate Middleton: o casal tem três filhos, muito populares e adorados em Inglaterra: George, Charlotte e Louis.