Ana Bola enviou recado para Maria Vieira no “5 para a meia-noite”

Ana Bola foi uma das convidadas de Filomena Cautela na edição desta quinta-feira do “talk show” da RTP1, excecionalmente gravado no estúdio do programa “O Preço Certo”, emitido pelo mesmo canal. A zanga com a colega Maria Vieira não ficou de fora da conversa.

Foi logo nos minutos iniciais do “5 para a Meia-Noite” que Filomena Cautela quis falar da zanga entre Ana Bola e Maria Vieira. “Mais vale agarrar o boi pelos cornos”, justificou a apresentadora. A convidada não se fez de rogada: recordou como tudo começou e aproveitou para deixar um recado à colega.

“Descobri os posts [de Facebook] da Maria Vieira muito depois de outras pessoas terem descoberto e quando fui ao Facebook dela ler não quis acreditar”, começou por dizer a intérprete de “DDT – Donos Disto Tudo”, também da estação pública. “Pensei assim: ‘isto não é ela que escreve, não pode ser’. Até porque como o Herman [José] já disse numa entrevista, ela não tem nem léxico, nem literacia, para conseguir escrever aqueles posts”, prosseguiu a humorista, de 65 anos.

Ana Bola conta que foi quando “já toda a gente tinha sido bloqueada” naquela rede social por Parrachita, como Maria Vieira é conhecida, que decidiu “enviar-lhe algumas mensagens a dizer ‘Maria, estás a exagerar, isto não é bom para ti”. “Ela mandou-me uma mensagem a dizer que me ia por em tribunal, o que achei ridículo”.

Com a explicação dada, a artista aproveitou o tempo de antena para deixar uma mensagem direta a Maria Vieira:

“Só quero dizer-te o seguinte: não há um dos teus colegas de profissão que tenha inveja de ti, para já porque não há nenhuma razão para ter inveja de ti, depois não há razão para ter inveja daquilo a que tu chamas a tua carreira internacional. Porquê? Porque tu não tens uma carreira internacional. Quem tem uma carreira internacional é um Joaquim de Almeida, uma Daniela Ruah, um Ricardo Pereira. A tua carreira internacional é igual à minha: tens 200 e tal quilómetros e em Badajoz já ninguém te conhece”.

 

Mais tarde, no jogo “Pressão no Ar”, Ana Bola voltou ao assunto. Entre jantar uma das suas refeições preferidas na companhia de Maria Vieira ou juntar-se a Maria Rueff para comer algo de que não goste, preferiria sempre a segunda hipótese, “mesmo que não houvesse nada para comer”. “A única coisa que eu desejo à Maria Vieira é o que ela me deseja a mim em dobro. Até vou ser muito generosa: em triplo”, responde. “Ela não me deseja nada de bom”, termina.

 

TEXTO: Ana Filipe Silveira