Bárbara Guimarães: “Processos de violência doméstica são muito complicados, morosos e desgastantes”

Fotografia: Filipe Amorim/Global Imagens

É a primeira grande entrevista de Bárbara Guimarães desde que deu entrada ao processo de divórcio com Manuel Maria Carrilho. Nela, a apresentadora admite que evita “falar do assunto” e que só quer que os dois processos que a envolvem “cheguem ao fim”.

“Tenho uma opinião e um dia a direi.” A promessa está dada, mas só será cumprida quando a justiça der por encerrado os dois casos que a estrela da SIC tem em tribunal – um de divórcio e outro de violência doméstica – e que se arrastam desde 2013. “Não estou a falar do testemunho em processo no tribunal, mas o testemunho sobre como é que as mulheres se podem defender”, explica Bárbara Guimarães, numa entrevista concedida à revista “Sábado”.

Bárbara Guimarães:
“Neste momento, evito falar do assunto. De resto, o meu círculo familiar e de amizades é um assunto que ninguém toca”

Não particulariza o seu caso, mas não nega em falar da generalidade dos processos de violência doméstica, um verdadeiro flagelo na nossa sociedade. “A violência contra as mulheres cresce assustadoramente e… É preciso denunciar estes casos”, afirma, apontando todavia defeitos ao prolongamento das ações judiciais. “Mas são processos muito complicados, morosos e desgastantes.”

“Nunca vou ser rancorosa e angustiada”, afiança

Quatro anos volvidos desde que foi tornada pública a sua separação do antigo ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho, de quem tem dois filhos, Dinis e Carlota – a custódia das crianças está igualmente a ser discutida em instâncias próprias -, está previsto para setembro o regresso da apresentadora da SIC a tribunal. Sempre com tranquilidade.

“Há uma coisa que é muito bom ter e que eu sinto que tenho – alegria. Alegria mesmo nos momentos difíceis. […] Às vezes temos de fazer um esforço, quando as coisas estão menos bem”, acredita.

TEXTO: Dúlio Silva