Fátima Lopes: “Quando um amor se perdeu por fora, há muito morreu por dentro”

A escassos dias de se celebrar o Dia de São Valentim, Fátima Lopes expôs, no site a que dá nome, o seu ponto de vista sobre as “relações amorosas”. “Sempre fui uma pessoa que acreditou e acredita no amor”, diz a apresentadora, recém-separada.

Confissões e mais confissões. É (também) disto que é feito o mais recente texto assinado pela estrela da TVI na plataforma Simply Flow by Fátima Lopes. O rosto do programa “A Tarde é Sua” assume que “nunca” foi “de paixão à primeira vista, nem de encantamento fácil”. “Dava trabalho conquistar-me e, talvez por isso, tive poucos namorados. Sempre fui exigente nos afetos, porque sentia que abrir o coração para deixar que alguém entrasse, era algo mágico”, revela.

“A idade adulta foi[-lhe] trazendo mil e uma aprendizagens”, que não se resumem apenas às “emoções boas”. “Nada disso! O amor também traz dor, às vezes profunda, por não sermos correspondidos na forma como nos entregamos ou na forma como vivemos esse sentimento. Sofrer por amor dói muito”, diz Fátima Lopes, que se define como “uma mulher plenamente convicta de que o amor verdadeiro existe e pode ser duradouro”.

“É como se o peito se rasgasse, o ar nos faltasse e só as lágrimas aliviassem a nossa dor. O amor não é algo estático que acontece e já está. Tem movimento e tem vida, que se altera a cada dia que passa”, refere.

Para a apresentadora, é preciso que, enquanto existe o tal “amor verdadeiro”, que “não tem de ser para a vida toda”, este “seja pleno, faça sentido e deixe os olhos a brilhar”. “Para isso é preciso que os dois queiram de verdade viver e construir algo juntos. Sem essa sintonia é impossível. […] E, quando um dos elementos do casal progressivamente se desliga, chega a solidão acompanhada, que é um sentimento profundamente desgastante.”

“Amor e egoísmo não casam bem numa relação.
Amar é estar disponível para o outro, é sentir
prazer por o fazer feliz, é não cobrar.”

Fátima Lopes

Separada há seis meses do enfermeiro Luís Morais, com quem estava casada há 12 anos e de quem tem um filho, Filipe, de oito anos, Fátima Lopes não tem dúvidas ao afirmar que “os casais estão diferentes”. Se “há muita coisa que mudou para melhor”, “outras mudanças não foram assim tão positivas”.

“Hoje em dia há uma impaciência generalizada e uma busca da perfeição em quase tudo. […] Tem-se muitas vezes um grau elevado de intolerância para com o outro, com as suas particularidades, as suas coisas únicas, que podem não ser melhores ou piores que as nossas”, enumera a comunicadora, de 48 anos, que termina dizendo que “o perigo está na hipervalorização de pequenas coisas que acabam por desencadear discussões muitas vezes injustificadas e que, uma atrás da outra, provocam desgaste e afastamento”. “Quando um amor se perdeu por fora, há muito morreu por dentro.”

TEXTO: Dúlio Silva

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