Filhos de Diana de Gales recordam perseguição dos paparazzi à mãe

No novo trailer do documentário “Diana, 7 Dias”, com estreia marcada para este domingo no canal televisivo “BBC One”, os príncipes Harry e William falam pela primeira vez do contributo dos paparazzi no dia da morte da mãe, a princesa Diana de Gales.

“Uma das coisas mais difíceis de aceitar é saber que as pessoas que a seguiram até ao túnel são as mesmas que lhe tiraram fotografias enquanto estava a morrer no banco traseiro do carro”, começou por revelar o príncipe Harry no excerto disponibilizado pelo canal britânico.

O filho mais novo de Lady Di fez questão de sublinhar que a mãe ainda se encontrava viva dentro do carro, apesar do “ferimento grave na cabeça”. “Eu e o William sabemos disso, foi-nos dito diversas vezes e por pessoas que sabiam a verdade sobre a situação” realçou.

Face ao trágico acontecimento, Harry destacou o apoio da rainha Isabell II de Inglaterra. “A nossa avó retirou todos os jornais e revistas da casa para que não soubéssemos o que se estava a passar”. O pai, o príncipe Carlos de Inglaterra, foi também fundamental nesta fase. “Tentou sempre fazer o melhor e fomos muito protegidos, apesar de também ele estar a passar pelo processo de luto”.

Tanto Harry como o seu irmão William recordam ver a sua mãe “profundamente angustiada” nos anos que antecederam a sua morte devido ao assédio dos fotógrafos. “Eram uma matilha de cães, que a seguiram, perseguiram, assediaram, cuspiram-lhe para tentar obter uma reação e assim conseguir uma fotografia”, relembrou William.

No próximo dia 31 de agosto assinalam-se os 20 anos do desaparecimento de Diana de Gales que morreu vítima de um acidente de carro no túnel da ponte de l’Alma, em Paris. Tinha 36 anos. Uma investigação culpabilizou os paparazzi e o motorista Henri Paul, que conduzia embriagado, pelo acidente.

Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.