“Horas intermináveis à espera”. Patrícia Candoso conta as dificuldades do primeiro parto

Uma semana depois de ter sido mãe, Patrícia Candoso partilhou com os seus seguidores as dificuldades para fazer nascer Maria Clara, a sua primeira filha.

“Uma hora pequenina” é o que normalmente se costuma desejar a uma grávida horas antes de entrar em trabalho de parto. Patrícia Candoso bem o teria desejado, mas não foi bem assim.

Num texto emotivo escrito no seu blogue, Quero a Minha Mãe, a atriz partilhou as “horas intermináveis” que teve de suportar.

“Não correu propriamente tudo bem… ao fim de horas intermináveis de espera, sem comer, sem dormir e depois de cinco ou seis trocas de equipa médica… lá me levaram de emergência para fazer cesariana. Confesso que estava já bastante assustada mas a dose de medicação que me foi administrada já não me permitia raciocinar”, escreveu.

Já em casa, a viver a primeira semana de maternidade, ao lado do companheiro, Marco Santos, a atriz, que conta já com 17 anos de carreira e que se tornou conhecida do grande público com a sua participação em “Morangos com Açúcar”, afirma que ainda lhe “custa a acreditar que foram tantas as horas de espera e tentativas de provocar o parto natural”.

“Não sentia muito as contrações, não tinha dores agudas e não entrava em trabalho de parto. Lembro-me perfeitamente de entrar na sala 8 de bloco de parto por volta das 4h do dia 31, deitar-me e estar a dar no rádio da sala a música ‘Feeling Good’, da Nina Simone, logo seguida do tema ‘Smile’, cantado por Michael Jackson… eu pensei: UAU… isto é um sinal, vai correr tudo bem”, recorda.

Apesar das dificuldades do momento, tudo passou quando o médico lhe mostrou Maria Clara e lhe disse: “Aqui está a sua filha”. “2.490 kg e 48 cm que inundaram o meu coração naquele preciso momento”. A felicidade, porém, foi de pouca dura, recorda Patrícia Candoso, já que perante a perspetiva de a bebé ter contraído uma infeção bacteriana, só teve hipótese de passar a primeira noite com ela.

“Estive apenas uma noite com ela a desfrutar da magia de ser mãe. No dia seguinte foi levada para a neonatologia para fazer antibiótico e ser vigiada. Desde então o meu dia a dia foi tentar recuperar de uma cesariana e tentar dar de mamar de três em três horas, estando longe dela… longas caminhadas do quarto do hospital até à neonatologia. Três dias depois tive alta e os meus dias foram casa-hospital-casa, retirar leite com a bomba para estimular, sempre com aquela dor de pós-operatório… nem sei onde fui buscar forças… ou melhor sei… agora sou mãe”, recordou.

Apesar da descrição pormenorizada, a atriz, que já trabalhou para os três canais generalistas, diz-se agora serena. “Felizmente tenho uma família e companheiro incríveis e que têm sido fundamentais nestes dias mais difíceis”, conclui.

TEXTO: Nuno Azinheira

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