Mia Rose e Miguel Cristovinho já são pais do “ovinho”. Veja as primeiras fotografias de Mateus

Já nasceu o primeiro filho de Mia Rose e Miguel Cristovinho. O casal, que ao longo dos últimos meses foi chamando o bebé de “ovinho”, partilhou as primeiras imagens de Mateus nas redes sociais.

São as primeiras fotografias de Mateus Rosa Cristovinho, nome escolhido por Mia Rose e Miguel Cristovinho para o primeiro filho de ambos. Os cantores, casados desde setembro do ano passado, partilharam-nas com os fãs esta quarta-feira.

“Bem-vindo”, escreveu apenas Mia Rose. Menos contido, o integrante do grupo D.A.M.A dedicou ao filho palavras de alegria.

Veja as imagens na galeria acima.

Leia na íntegra o texto de Cristovinho para Mateus:

“Imagina aquele quadro de um dos teus filmes preferidos: What Dreams May Come.
Eu sou uma das montanhas. Alta, imponente, no meio de outras montanhas que estão ali só porque sim. Sou uma montanha, e tal como as outras, tenho as marcas daquilo que já fui e daquilo que sou agora. Pedaços de rocha gigantes inquebráveis colados ao centro da montanha; pedras grandes que algures no tempo se partiram e caíram por completo ou caíram só um bocadinho e ficaram noutros lugares da colina a criarem outras formas que fazem de mim a montanha que sou; com pedras pequenas que se desfizeram, umas lindas, outras mais banais, e tenho também grãos de areia tão pequenos que já quase se tornaram ar.
Tu és o rio. Brilhante. Infinito. O rio que tem tiras de água cristalina onde a luz permite-nos ver total transparência e outras opacas porque a luz não chega lá. O rio que passa por todas as margens mas não fica em nenhuma; que cai, sobe e volta a cair outra vez. És o rio que corre porque é isso que ele faz. Sem pensar para onde vai, aliás sem pensar de todo porque para pensar estamos cá nós, este rio ilumina mais o quadro do que a própria luz desenhada do Sol. É demasiado libertadora a beleza deste rio.
Como é que se pode pedir ao rio de água pura que corre livremente que entenda o que é ser montanha? Não se pede.
Eu quero é ser a montanha preferida desse rio, por onde ele mais gosta de passar e criar outros pequenos e infinitos riachos.
E se nesse quadro onde estão as montanhas, a árvore púrpura, o rio e o sol radiante, eu pudesse acrescentar alguma coisa que o pintor não acrescentou, eu acrescentava uma chuva torrencial. Isso para mim seria o símbolo do nosso amor. É a chuva que cai sobre mim e sobre ti, sem razão nem necessidade, sem permissão nem vontade, e faz de nós Um. Sem ser bonita nem feia, simplesmente a ser chuva. E é tão bom quando a chuva cai…”

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