Novo escândalo: Ex-Pussycat Doll diz que banda fazia parte de uma rede de prostituição

Kaya Jones, ex-membro da “girl band” Pussycat Dolls, declarou que foi vítima de abusos sexuais enquanto fazia parte do grupo musical e que a banda não era mais do que uma “rede de prostitutas que cantavam”.

A polémica sobre a antiga banda está instalada, agora que Kaya Jones, que se juntou ao grupo feminino em 2003 e saiu dois anos depois, fez revelações chocantes sobre o seu passado na banda. “Eu não estava numa ‘girl band’, estava numa rede de prostituição. Por acaso até cantávamos e éramos famosas, enquanto os nossos ‘donos’ faziam dinheiro connosco”, atirou a artista, de 33 anos, na sua conta de Twitter.

Através de uma série de “tweets”, a ex-Pussycat Doll deu a conhecer os contornos da história e o que sentiu com as pressões a que alegadamente foi sujeita. “‘Foi assim tão mau?’, perguntam as pessoas. Mau o suficiente para que abandonasse os meus sonhos, as minhas colegas da banda e um contrato de 11 milhões de euros”, assegurou.

“Quiseram silenciar-nos, mas fizeram-nos mais fortes. Drogaram-nos, mas estávamos completamente lúcidas. Trataram de nos pôr numa lista negra, mas os fãs seguiram-nos. Já não somos crianças”, continuou Kaya Jones. A artista confessou ainda que “como parte de uma banda” tinha de ser “uma jogadora de equipa”, o que significa que tinha de dormir com quem lhe dissessem para dormir.

Kaya Jones não denuncia qualquer nome de possíveis cúmplices ou abusadores relativamente às ocorrências que relata e que datam de há pelo menos dez anos. A cantora terminou explicando por que é que os artistas vítimas de abuso não falam sobre este tipo de crimes. “Todos somos vítimas de abusos. Pessoalmente, fui avisada de que se falasse acabava morta ou sem carreira”, concluiu.

A fundadora do grupo musical do qual fazia parte também Nicole Scherzinger, Robin Antin, já reagiu, em declarações ao site The Blast, e classificou as declarações de Kaya Jones como “mentiras ridículas”, acrescentando que a cantora está claramente “à procura dos seus 15 minutos de fama”.

Estas denúncias surgem numa altura em que as acusações de assédio sexual no setor do entretenimento crescem a olhos vistos, principalmente depois da polémica que envolve o produtor de filmes Harvey Weinstein.

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