Paulo Rocha fala sobre a experiência na Globo

Paulo Rocha
Instagram Paulo Rocha

Paulo Rocha falou, numa entrevista à Globo, sobre a sua experiência na novela “Novo Mundo”. O ator elogiou ainda o trabalho dos artistas portugueses no Brasil.

O intérprete, de 43 anos, dá vida à personagem de Avillez na trama da estação televisiva brasileira que estreou em 2017. A novela está a ser novamente transmitida pela Globo Portugal.

O que achou do facto de a novela “Novo Mundo” voltar a ser exibida na Globo, tanto no Brasil como em Portugal?

Fazer uma novela de época é muito bom. Apesar das condicionantes que levaram a novela ser exibida agora, o momento não poderia ser melhor. Essa sequência de “Novo Mundo” e a continuação de “Nos Tempos do Imperador”, que teve as suas gravações interrompidas devido à pandemia, vai ser bem legal. Espero que todo mundo se divirta e goste tanto quanto nós gostamos de fazer.

De que forma acha que a novela pode contribuir para o atual momento que atravessamos?

Naquela época da novela, o povo enfrentava um novo mundo, como estamos a enfrentar hoje. Um mundo que nos deixa inseguros, assustados, mas onde nem tudo é mau. É hora de cuidarmos e estarmos com quem nos faz feliz e com quem amamos. E a melhor forma é nos cuidarmos e respeitarmos as indicações dos profissionais de saúde, ficar em casa, nos cuidarmos e assistirmos.

Como foi fazer o general Avilez?

Fazer este personagem foi voltar a fazer um personagem português no Brasil, depois de tantos anos a fazer personagens brasileiros. Deu-me a oportunidade de fazer um personagem histórico, envolvido num tema tão importante.

O que o personagem acrescentou na sua carreira?

O prazer de descobrir novos colegas e novos diretores. Todo o trabalho de pesquisa, de conexão com os colegas foi um processo incrível.

Cruzou-se com vários atores portugueses nesta trama. Como sente a ver mais colegas portugueses a chegar a Globo?

Em “Novo Mundo”, tivemos a Joaninha Solnado, a Maria João Bastos e o Ricardo Pereira, que chegou à Globo bem antes de mim. Recentemente tivemos a Joana de Verona na novela “Éramos Seis”, o Pedro Carvalho também já participou em várias novelas da Globo. Eu não podia achar melhor. É um reflexo da qualidade dos nossos atores. A nossa vida de artista é muito instável, então quanto mais trabalharmos, seja na Globo, em Hollywood ou em Portugal, conseguindo ser felizes, tanto melhor.

Vai aproveitar para rever a novela?

Claro que sim. Estou a aproveitar este momento para rever trabalhos, sem a preocupação e a pressão das gravações, do resultado final da novela. Agora eu posso estar no papel de espectador e há ainda a particularidade de já estar bastante distante do processo. E também vai ser bom para me poder reaproximar de alguns colegas e trocar impressões com eles.