“Sofri agressões e fiquei presa em casa!” Rita Guerra revela terror do casamento

Começou a namorar aos 13 anos, casou-se ainda adolescente, foi vítima de violência doméstica, viu a mãe e o irmão morrerem de cancro e, só agora, encontrou a paz. Rita Guerra prepara-se para casar-se com o namorado André Bergano.

Foi um relato emocionante e cheio de episódios dramáticos, aquele que a cantora Rita Guerra fez a Júlia Pinheiro, na tarde desta terça-feira, no programa “Júlia”.

A intérprete de temas como “Cavaleiro Andante” ou “À Espera do Sol” recordou que foi obrigada a casar-se ainda adolescente, que foi vítima de violência doméstica da parte do primeiro marido e que ainda que soube da morte do irmão depois de atuar na Eurovisão.

“Cresci nos Açores. O meu pai era militar. Aos 13 anos comecei a namorar e, mais tarde, casei-me”, referiu a artista. Começava, então, o pesadelo: “O meu marido disse-me: ‘A partir de hoje sou eu, a minha mãe, o meu pai e, só a seguir, os teus pais’ Pensei: ‘Já fui!’” admitiu.

“Sofri agressões e fiquei presa em casa, fechada à chave”, acrescentou Rita Guerra, com as lágrimas nos olhos.

Os dois acabaram por se separar, mas as amarguras na vida de Rita continuaram. Perdeu a mãe, vítima de cancro e, em 2003, enquanto cantava para todo o mundo no certame internacional de música, o irmão morria da mesma doença, facto que só veio a saber quando chegou a Portugal.

Mas depois de tanto sofrimento, a vida da artista parece, finalmente, ter estabilizado. Há quatro anos Rita Guerra conheceu o realizador André Begano e o casal está a preparar o casamento. “Em princípio, há casamento. Estamos à espera da altura certa e apetece-me casar”, admitiu Rita Guerra a Júlia Pinheiro.

A cantora estreia-se, entretanto, nos palcos com o espetáculo “A Guerra na M80”, no qual imita grandes vozes masculinas na rádio da Media Capital. Os espetáculos estão marcados para dia 18 de abril no Tivoli BBVA, em Lisboa, e dia 24 no Coliseu do Porto.

TEXTO: Rui Pedro Pereira

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