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Mandy Moore e Zachary Levi foram desafiados a regressar aos papéis de Rapunzel e Eugene, personagens que interpretaram pela primeira vez no filme de 2010 “Entrelaçados”, desta vez para uma série de televisão.

Foram dois anos intensos de trabalho, aqueles que resultam em “Entrelaçados – A Série”, que o Disney Channel estreia este sábado, dia 3, às 10h30. A produção televisiva parte do filme homónimo e traz de volta a princesa Rapunzel desde que foi libertada do cativeiro pelo cavaleiro Eugene. As aventuras situam-se entre o final da longa-metragem original e o início de uma curta realizada em 2012, na qual os protagonistas assumem a paixão que os une e se casam.

“Entre o filme e a curta-metragem ficou uma história por contar e é essa que vamos ver na série”, refere Moore. Aos 33 anos, a cantora garante que ver este conto ter uma continuação é mesmo um sonho tornado realidade.

“Se me perguntassem há uns anos qual era o meu sonho, provavelmente responderia, como qualquer criança, que queria ser uma princesa da Disney. E aqui estou eu”

São os “valores morais” e o facto de a sua Rapunzel se traduzir numa “mulher poderosa e num modelo a seguir” que a atraem. “O objetivo de vida dela não passa apenas por casar e ficar ao lado de um homem. Ela tem um espírito aventureiro, é uma curiosa, e quer descobrir o mundo antes de se tornar numa princesa”, exemplificou, no The Paley Center for Media de Beverly Hills, em Los Angeles, nos EUA.

Zachary Levi também se refere a este regresso com um sorriso no rosto. “É como se alguém me tivesse perguntado se eu queria continuar a fazer aquilo de que tanto gosto. Claro que sim!”, frisou.

Um mundo para conhecer e descobrir

“Entrelaçados – a Série” conta com Chris Sonnenburg como realizador, Ben Balistreri como produção e designer e Glenn Slater como liricista. No edifício em Burbank, Los Angeles, EUA, onde construíram esta animação, explicam que a ideia de dar seguimento ao conto de fadas entre a princesa da Disney e o seu amado surgiu quando Sonnenburg questionou “o que teria acontecido” entre o momento em que eles se conheceram e aquele em que se casaram.

“Perguntei-me quem é afinal Rapunzel? E quem é Eugene? Como é que eles se relacionam? Quis responder a isto”, explicou o realizador, para quem este formato no pequeno ecrã é “um complemento” às longa e curta-metragens anteriores.

Rapunzel é, dizem, a grande força motora de toda a trama, refere o produtor Balistreri. E compara: “É como o primeiro ano pós-universidade, em que há o mundo para conhecer e descobrir quem realmente somos e o que queremos fazer da vida. É este o elemento de realidade nesta animação”, exemplifica.

E como uma das maiores marcas da Disney são as bandas sonoras, o liricista Glenn Slater não nega a responsabilidade de ter escrito as letras – para as músicas do compositor Alan Menken – para uma marca que tem no seu ADN temas emblemáticos.

“A música e a Disney têm uma relação tão estreita, que parte da sua alma vem das melodias. Com ‘Entrelaçados’ temos a plena consciência de que a música pode ficar na memória e representa as personagens para o resto das suas vidas”, reconhece Slater.

Por isso, garante, passou, juntamente com a sua equipa, “muito tempo a tentar encontrar aqueles temas que falem ao coração dos espectadores”, terminou.

A segunda temporada de “Tangled” (título original) está já em fase de produção.

TEXTO: Ana Filipe Silveira