Afonso Lagarto participa em “A Espia”: “É uma série que mexe connosco”

Afonso Lagarto
Fotografia: Divulgação

O jovem integra a série da RTP, realizada por Jorge Paixão da Costa, e diz que adorou a experiência: “esta é uma das histórias mais interessantes de que fiz parte”.

Afonso Lagarto está de volta à representação em “A Espia”, da RTP, uma série de ficção histórica que trata temas de espionagem e romance, durante a 2ª Guerra Mundial, e que se estreou ontem na estação pública.

Com lugar em Portugal e na Galiza, a trama conta a história de um grupo de portugueses, recrutados para serem espiões e informadores dos aliados. O elenco é constituído por várias caras conhecidas na representação nacional, tais como Daniela Ruah, Maria João Bastos ou Diogo Morgado.

Na série, Afonso Lagarto é “Roberto Moisés Silva”, 31 anos, funcionário dos CTT. Recrutado para a rede aliada, Roberto guarda propaganda nos CTT, participa em missões e interceta correspondência alemã. É apanhado numa reunião e torturado. A perseguição da PVDE obriga-o a deixar a sua família e a exilar-se na Galiza, onde continua a trabalhar para os ingleses.

“Adorei participar neste projeto do Jorge Paixão da Costa. Além do elenco de luxo, com quem tive a oportunidade de trabalhar, esta é das histórias mais interessantes de que fiz parte”, refere o ator.

“É uma combinação de adrenalina, dor, amor, ética e valores. Conta eventos marcantes de um passado não muito longínquo do nosso país. Portugal tinha um papel neutro nesta 2ª Guerra Mundial, mas a verdade é que sofremos muita pressão de ambos os lados. Durante o período da Guerra, operaram várias redes de espionagem em Portugal. ‘A Espia’ acompanha uma delas – a rede Shell, que era dirigida pelos ingleses”, acrescenta Afonso.

“Foram três meses de muito trabalho mas acho que o resultado final ficou incrível. Valeu muito a pena. É uma série que mexe connosco, que nos deixa na ânsia de que há sempre algo por acontecer”, remata.

A série foi filmada entre maio e julho do ano passado, em Lisboa, Porto, Curia, Tomar, Figueira da Foz e Santiago de Compostela.