“Amor e Sorte” reúne histórias sobre relações em tempos de pandemia

Fabiula Nascimento e Emilio Dantas

“Amor e Sorte” reúne histórias sobre relações em tempos de pandemia e isolamento social. A trama tem estreia marcada para o dia 12 de setembro, às 23.10 H, na Globo.

Cada episódio desta série antológica é uma poesia diferente sobre a quarentena e cada trama foi pensada especialmente para ser interpretada por grandes nomes da dramaturgia que passam este período juntos.

“A situação limite que estamos a viver, confinados, em convivência forçada, amplifica todos os princípios da relação. Casamentos, amizades e parcerias são colocados à prova numa quarentena e podem sobreviver, mais fortes, ou sucumbir”, revela o autor Jorge Furtado sobre a mensagem em comum nos quatro episódios de “Amor e Sorte”.

Lázaro Ramos e Taís Araújo protagonizam um dos episódios desta série, no qual é retratada a vida de um casal confinado que, ao divergir sobre uma questão ideológica, chega a uma grande discussão matrimonial que é amplificada pelos sentimentos causados pelo isolamento social.

Caio Blat e Luísa Arraes participam no episódio que fala sobre uma relação que começa exatamente quando as pessoas têm de entrar em confinamento. Emílio Dantas e Fabíola Nascimento mostram a história de um casal que caminha para o divórcio precisamente quando o isolamento começa.

Já Fernanda Montenegro e Fernanda Torres protagonizam a história de uma mãe e uma filha que precisam de lidar com o isolamento e, consequentemente, os seus fantasmas do passado.

Para a diretora artística Patricia Pedrosa, a série poderia ser considerada um “reality show da dramaturgia”, pois os bastidores, no contexto em que a produção está inserida, têm uma grande importância para a compreensão do conceito do produto.

“A série tem três episódios filmados única e exclusivamente pelos nossos atores. Ninguém entra na casa deles. Deixamos a câmara, o equipamento de som, de luz, os figurinos, os materiais de arte, enfim, tudo que precisamos num set de filmagem, na porta da casa deles. Eles recebem todo esse material higienizado, montam e operam os equipamentos sozinhos, apenas com nosso direcionamento virtual”, relata.

A produção à distância em si, inclusive, foi uma das razões que levaram Jorge Furtado a pensar na série. “Este projeto surgiu da vontade, da necessidade, da urgência de autores, atores e técnicos de produzir em tempos de pandemia”, justifica.