Glamour da década de 50 está de regresso com “Cidade Proibida”

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Série protagonizada por Vladimir Brichta, Regiane Alves, Ailton Graça e José Loreto tem estreia marcada na Globo para o dia 2 de fevereiro, às 20h00.

Traição, paixão, ciúme, crime, suspense e mistério são os ingredientes da nova série da Globo. Mulheres fatais e homens violentos vivem numa cidade rica, charmosa, elegante e perigosa. O detetive particular Zózimo Barbosa (Vladimir Brichta) decide desvendar esse mundo do luxo, com todas as suas facetas, tão diferente do seu e por isso tão fascinante. É neste cenário que se desenrola a trama de “Cidade Proibida”, série de 11 episódios que tem estreia marcada para o dia 2 de fevereiro, às 20h, na Globo.

Para Zózimo, a cidade proibida é aquela que ele não pode frequentar a não ser em situações profissionais. Ele vive numa espécie de submundo, com pessoas que precisam limpar a sujeira que a elite produz. Mas, por outro lado, é claro que ele também sonha com aquilo. É um mundo de glamour e belezas, que o encanta e afeta as suas escolhas e seu jeito de ser”, explica o ator Vladimir Brichta. Zózimo é um ex-agente da polícia que decide trabalhar sozinho e especializar-se na investigação de casos extraconjugais, acabando por envolver-se várias vezes com as suas clientes. No dia-a-dia das investigações, o detective conta com a ajuda da prostituta Marli (Regiane Alves), do corrupto delegado Paranhos (Ailton Graça) e do malandro e sedutor profissional que atende pelo nome de Bonitão (José Loreto). Traições forjadas, traídos perigosos, homens e mulheres desconfiados, planos infalíveis, segredos e vingança são alguns dos ingredientes da rotina na vida do quarteto.

O autor da série, Mauro Wilson, explica: “Cidade Proibida” é inspirada nas personagens de ‘O Corno que Sabia Demais’, de Wander Antunes. “Praticamente não usámos as histórias, mas o tom das personagens: amorais, cínicos, egoístas. Zózimo trabalha com o lado destrutivo do amor e suas consequências negativas. Ele vive o lado negro do amor: traições, ciúmes, culpa, ódio, vingança. Para ele, o amor salva, mas também pode matar”, acrescenta. Nesta série, a linha de divisão entre o bem e o mal é muito ténue. “Tanto na nossa cidade proibida, quanto na vida real, não existem mocinhos e bandidos. O âmago dos nossos personagens é puramente o instinto de sobrevivência deles. Pensam primeiro neles, depois nos outros. Vivem em um mundo em que suas regras interiores são mais importantes que as regras da sociedade. Mas, no fundo, acho que Zózimo Barbosa é um herói romântico. Um herói solitário”, justifica o autor.

Apesar de tratar-se de uma história atemporal, a trama desenrola-se na “época de ouro do Rio de Janeiro”. “Foi um período muito interessante. A Cidade Maravilhosa era cheia de boates, bares, vivia o auge da era do rádio, os cinemas eram a maior diversão, o futebol começava a se tornar o esporte de maior expressão no Brasil e a política fervia na capital”, constata o diretor artístico Maurício Farias. Para levar esse ambiente da década de 50 aos espectadores, foi realizado um trabalho minucioso de cenografia, arte, figurino, maquilhagem, computação e fotografia, envolvendo um grande trabalho de pesquisa.

Responsável pelo figurino que remonta às divas do cinema da década de 50, Antonio Medeiros teve como referência mulheres ímpares que viveram nesse período. “Pesquisamos a situação moral e de costumes impostos às mulheres dos anos 50, além das mulheres icónicas daqueles anos. Encontramos caminhos para cada atriz e pensamos em uma pele possível para cada personagem”, desvenda.

Além do elenco fixo, “Cidade Proibida” conta com as participações especiais de artistas como Giovanna Antonelli, Débora Nascimento, Mariana Ximenes, Thiago Lacerda e Kleber Toledo, entre outros.