Ricardo Pereira contou com a ajuda da mulher para gravações à distância de “Amor e Sorte”

Ricardo Pereira
Globo/ Marcio Nunes

Ricardo Pereira contou com a ajuda da mulher para gravações à distância de “Amor e Sorte”. A trama inédita tem estreia marcada para este sábado, 12 de setembro, às 23h10, na Globo.

O primeiro episódio intitula-se “Gilda e Lúcia” e é protagonizado pela dupla de atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, mãe e filha na vida real. Quem também consta no elenco desta história é Ricardo Pereira, que gravou a sua participação a partir de Portugal.

“Foi uma experiência muito boa e diferente. Gravar à distância, ter várias reuniões por videoconferência com a galera da técnica, do figurino, da caracterização, da direção… Foi um projeto muito inovador e que me orgulho muito de ter participado, sem dúvida”, afirma o ator, em declarações ao Gshow.

Enquanto a dupla de protagonistas estava a ser orientada presencialmente durante as gravações, já que este episódio contou com a direção de Andrucha Waddington, marido de Fernanda Torres, Ricardo Pereira gravou a sua participação praticamente sozinho em Portugal. O ator improvisou uma equipa com a ajuda da mulher, Francisca Pereira, com quem é casado há dez anos.

“Quase todo o processo de reuniões com a equipa acabei fazendo sozinho, mas depois pedi a ajuda dela para me auxiliar no enquadramento, na marcação, na luz… E assim fazer tudo seguindo as normas da direção, para ficar direitinho, casando bem com tudo que estava sendo feito aí no Brasil”, conta. “Posso dizer que as minhas gravações foram um projeto a quatro mãos e correram superbem. Foi muito bacana contar com a ajuda da minha mulher, Francisca, nesse trabalho”, acrescenta.

O ator participa no episódio “Gilda e Lúcia”, que retrata a urgência de uma filha, Lúcia (Fernanda Torres), em resgatar a mãe, Gilda (Fernanda Montenegro), do Rio de Janeiro quando a pandemia começa. Ricardo Pereira interpreta o chefe da personagem de Fernanda Torres que, mesmo isolada numa casa com a mãe, continua a trabalhar de forma remota.

“Esse chefe tenta dar uma volta na empresa com muitas decisões questionáveis e a Lúcia tenta absorver essas questões todas que ele coloca, mas está, na verdade, vivendo uma outra história com a mãe, uma história muito bonita, de redescoberta do que é essa relação de mãe e filha. O episódio tem uma delicadeza incrível, muito tocante”, considera Ricardo Pereira.

Cada um dos quatro episódios desta série antológica é uma poesia diferente sobre a quarentena, e cada trama foi pensada especialmente para ser interpretada por grandes nomes da dramaturgia que passam este período juntos. Além de “Gilda e Lúcia”, a série conta ainda com os episódios “Linha de Raciocínio”, com Lázaro Ramos e Taís Araujo, “Territórios”, com Fabiula Nascimento e Emilio Dantas e “A Beleza Salvará o Mundo”, com Caio Blat e Luisa Arraes.