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“Vale dos Isolados: O assassinato de Bruno e Dom”: Documentário já chegou à Globoplay

Fotografia: Divulgação

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O documentário é um exclusivo da Globoplay e acompanha as investigações acerca dos assassinatos do ativista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.

A 5 de junho de 2022, o Vale do Javari, na região da Amazónia, no Brasil, acordou com a notícia da morte do ativista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips.

“Vale dos Isolados: O assassinato de Bruno e Dom”, documentário original Globoplay, já chegou à plataforma de streaming e mostra os últimos passos e o trabalho desenvolvido pelos dois.

A produção contém cenas exclusivas, como o momento em que a equipa da Univaja, União dos Povos Indígenas do Vale do Javari, encontra alguns objetivos perdidos de Bruno e Dom que não haviam sido localizados pela polícia na altura do crime, como um telemóvel de Bruno que tinha fotografias dele com Dom.

“Percebemos que era uma história bastante complexa, com muitas ramificações e que valia a pena entender melhor o que está em jogo naquela região. A investigação da polícia mostra que a intenção dos criminosos era matar o Bruno que trabalhava, principalmente, em defesa dos povos isolados, e que o Dom foi morto porque estava junto com ele”, referiu, em comunicado, a jornalista Sônia Bridi, realizadora do documentário.

Fotografia: Divulgação

“Na Terra Indígena Vale do Javari há pelo menos 16 grupos de indígenas isolados, além de seis etnias contatadas pelos brancos em diferentes épocas. A aproximação mais recente foi feita pelo Bruno, em 2019, com um grupo de indígenas Korubo”, explicou.

De acordo com o filme, os assassinatos foram consequência das negligências do Estado: “Muitos brancos foram para aquela região numa época em que a ‘ocupação’ da Amazónia era incentivada pelo governo, o que resultou numa série de conflitos entre esses brancos e os povos originários que já viviam lá. Ao longo das últimas décadas, houve vários massacres de indígenas isolados e a maioria sequer foi investigada”, notou a roteirista Cristine Kist.

Fotografia: Divulgação

Durante oito meses, tempo dedicado ao documentário, a equipa passou cerca de 100 dias na Amazónia, onde pode ouvir e conviver com grupos indígenas, amigos de Bruno e Dom, autoridades e pescadores ilegais. O resultado de tantos meses de trabalho chegou à Globoplay, plataforma de streaming da Globo, na sexta-feira, 2 de junho.