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Lembra-se destas dez mulheres da prisão mais famosa do mundo?

Piper começa a história de "Orange is the New Black". Um erro cometido dez anos antes do início da ação da primeira temporada leva-a à prisão. Da mulher inocente que aqui entrou pouco ou nada sobra. É Taylor Schilling quem a interpreta.
Laura Prepon é Alex Vause, ex-namorada de Piper e culpada por esta ter transportada uma mala com dinheiro proveniente da venda de droga. Estiveram afastadas, mas a detenção de ambas uniu-as. Ou não? A relação é feita de altos de baixos, de trocas de amor eterno e de traições.
Stella Carlin (Ruby Rose) entrou na terceira temporada para desestabilizar ainda mais a relação entre Piper e Alex. Sarcástica e cheia de humor, passou a maioria da quarta temporada na solitária. Regressará agora para junto das outras prisioneiras?
Tasha "Taystee" Jefferson é uma das prisioneiras que mais ambição mostra dentro entre grades. No entanto, uma vida em liberdade não é do seu agrado: prefere viver "dentro do sistema". No final da quarta temporada perdeu Poussey (Samira Wiley), a melhor amiga, para a morte. A revolta instala-se nesta nova série de capítulos
Galina "Red" Reznikov, que é como quem diz uma das personalidades mais fortes da prisão. Consegue ser maternal e distante ao mesmo tempo. Ou será melhor dizermos que para quem quer? É Kate Mulgrew quem a interpreta.
Trassexual na ficção e na vida real. É assim Sophia Burset, vivida por Laverne Cox. A sua convivência com as restantes prisioneiras não corre sempre bem, principalmente entre aquelas que não a compreendem.
Crazy Eyes é uma das figuras mais acarinhadas de "Orange is the New Black" e a atriz Uzo Aduba, que a interpreta, uma das mais elogiadas pelo seu desempenho. Crazy Eyes pode parecer perturbada, mas consegue aperceber-se muitas vezes da realidade bem mais depressa do que as colegas de Litchfield.
Nicole "Nicky" Nichols, uma mulher resistente por fora, mas sensível por dentro. E com um apetite sexual fora do comum. Natasha Lyonne dá vida a esta personagem.
Tiffany "Pennsatucky" Doggett tem um distúrbio de personalidade. Se por um lado é uma devota cristã que luta contra o que considera pecado, por outro é uma mulher violenta, que ataca aqueles que consigo se cruzam sem dó nem piedade. O facto de ter sido violada por um dos guardas da prisão não ajuda.
Chama-se Carrie Black, mas todos a tratam por Big Boo. Confidente para umas, temida para outras, diz sempre o que pensa, doa a quem doer. Lea DeLaria interpreta-a.

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“Orange is the New Black” foi a primeira grande série de sucesso emitida pela Netflix. A trama regressa esta sexta-feira à plataforma de streaming.

A quarta leva de episódios terminou de forma trágica. A quinta regressa esta sexta-feira à Netflix e substitui o sentimento de tristeza pela morte injusta de Poussey (Samira Wiley) pelo desejo de revolta. Será assim o conjunto dos 13 novos capítulos da série escrita por Jenji Kohan em torno de um grupo de mulheres na Penitenciária de Litchfield.

Vamos a factos: a ação passa-se em apenas três dias. É a primeira vez que a produção, a cargo da Lionsgate Television, revela o período temporal da história. Não há dúvidas que as prisioneiras se vão unir e que o resultado não será pacífico.

“Todas nos unimos para derrotar os guardas. Todas as mulheres percebem que, apesar de haver alguns momentos de maior leveza, a prisão é um lugar assustador. A morte de Poussey solidifica muitas relações e une pessoas”, disse Laura Prepon, que interpreta Alex.

A atriz Danielle Brooks também já tinha adiantado que seria melhor os espectadores estarem “preparados” para o que aí vem. “Peguem nas pipocas e nos lenços”, disse.

E se há mais uma certeza é que esta história baseada na vida real de Piper Eressea Kerman, acusada em 1998 de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas e contada pela própria num livro homónimo, tem já mais duas temporadas garantidas.

TEXTO: Ana Filipe Silveira