Richard Dreyfuss guarda o Óscar no frigorífico. Estranho, mas tudo tem uma razão

Fotografia: Mario Anzuoni/Reuters

Foi preciso esperar quase um ano para se ficar a saber o que leva o ator norte-americano a guardar a sua estatueta dourada no frigorífico.

Recebeu o mais importante prémio da indústria cinematográfica dos Estados Unidos em 1978 pelo seu desempenho em “Não Há Dois, Sem Três…”. Desde então que Richard Dreyfuss guarda o Óscar no frigorífico, logo ali atrás das águas que se querem frescas.

O local escolhido serve duas missões. A primeira foi decifrada em agosto do ano passado, quando o intérprete publicou no Twitter uma fotografia do galardão. “As pessoas guardam os seus bens mais preciosos nos cofres, mas um cofre é o primeiro sítio que os ladrões procuram”, escreveu como legenda.

Já recentemente, em entrevista ao “The Hollywood Reporter”, contou que manter o prémio em local tão inusitado é também uma questão de orgulho. “Eu não gosto de me gabar, mas gosto que todos saibam que venci um Óscar”, riu-se. “Mais cedo ou mais tarde, sei que todos vão abrir o frigorífico e vê-lo”.

TEXTO: Ana Filipe Sieira