TEXTO: Ana Filipe Silveira
No ano em que se celebra o 20º aniversário da morte de Diana, o príncipe Harry falou abertamente sobre como reagiu ao desaparecimento da mãe. Foi acompanhado por um psiquiatra e refugiou-se no boxe para não “esmurrar” ninguém.
A poucos meses de se completarem 20 anos da morte de Lady Di, um dos seus filhos, Harry, concedeu uma entrevista onde revela a forma dolorosa como lidou com o trágico desaparecimento.
“Posso dizer com segurança que perder a minha mãe aos 12 anos e, por conseguinte, reprimir todas as minhas emoções nos últimos 20 anos teve um efeito bastante sério, não apenas na minha vida pessoal, mas também no meu trabalho”, assumiu ao “The Telegraph” Harry, hoje com 32 anos, admitindo que a única maneira que teve de lidar com isso foi enfiando a “cabeça na areia” e recusar-se a pensar na figura da mãe.
“Eu provavelmente estive muito perto de um colapso completo em numerosas ocasiões, quando todos os tipos de sofrimento, mentiras, equívocos e tudo estão a vir em direção a ti por todos os lados”, lembrou o príncipe. Pediu auxílio junto de um psiquiatra, graças à insistência do irmão, William: “O meu irmão foi um grande apoio para mim. Ele dizia-me que isto não estava certo, que não era normal, que eu precisava de conversar com alguém sobre as coisas”.
Acabou por praticar boxe, a conselho de familiares e amigos mais próximos. “Durante esses anos, eu fiz boxe, porque toda a gente me dizia que o boxe era bom para mim e que era uma maneira muito boa de deitar para fora a agressão. E isso realmente salvou-me, porque eu estava prestes a esmurrar alguém. E esmurrar alguém com almofadas foi certamente mais fácil”, partilhou o filho mais novo de Diana.
