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Conguito: “O negócio do futebol destruiu o meu clube”

Fotografia: Instagram Conguito

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Conguito voltou a reagir esta noite aos salários em atraso no Villa Athletic Club, clube do qual é presidente e lhe valeu uma “espera” à frente da rádio.

Um dia depois de assumir salários em atraso no Villa Athletic Club, o clube do qual é presidente e que lhe valeu uma “espera” de alguns jogadores junto à rádio, Fábio Lopes, mais conhecido como Conguito, voltou a reagir à polémica.

“Lamento que o meu sonho vos tenha arrastado para as notícias e lamento que tenham de ler tudo o que foi escrito, em notícias ou em comentários negativos e, por vezes, agressivos. Eu continuo a ter o sonho do desporto e do futebol como oportunidade para jovens ou para todos aqueles que são tão apaixonados como eu. Foi assim que nasceu o Villa Athletic Club”, começou por referir no Instagram.

“Nunca foi um negócio. Mas foi o negócio do futebol que o destruiu”, assegurou.

“Um Clube nunca é apenas do presidente. É de um Plantel de Jogadores, de uma Equipa Técnica, dos Adeptos, e de tantos outros que, nos bastidores, são responsáveis pelo bom funcionamento de tudo. Deve ser daqui que vem a expressão ‘vestir a camisola”.

“É nas respostas aos tempos difíceis que se define a força de uma Equipa. No meu sonho, estavam os melhores. Fiz questão de chamar os melhores. Mas nos tempos difíceis, em que a Equipa devia estar unida a encontrar soluções de viabilização do projeto e soluções para os problemas, os que acreditava serem os melhores consideraram que seria mais benéfico criar uma campanha nos media e nas redes sociais, com o intuito de destruir o valor do Villa Athletic Club e de denegrir o seu presidente”, acrescentou.

“Pois é. O sonho virou pesadelo. Perdeu o Fábio, que quis criar um clube novo e perdeu o Conguito, a construir uma carreira há 12 anos”.

“Peço desculpa a todos por ter acreditado no sonho. É muito mais difícil do que imaginei, reconheço. Começámos do zero e eu acreditei que estávamos a tempo de encontrar uma solução financeira para um orçamento que triplicou à frente dos meus olhos porque fui ingénuo e confiei demasiado. E foi aí que algumas pessoas em quem confiávamos tentaram apoderar-se do clube, projeto e da ideia”, referiu ainda.

“A todos, quero dizer que não se salta de um barco a arder. É muito duro ler todas as ofensas pessoais e notícias que em nada contribuem para a estratégia que definimos, mas o importante é resolver os problemas das pessoas e do Clube e para isso, podem contar que continuarei a dar o meu melhor”, garantiu.