Pamela Anderson tem sido uma ativista exemplar dos direitos dos animais. Num ensaio que escreveu para o “The Guardian”, revelou como convenceu Melania Trump e Kim Kardashian a abandonar roupas feitas a partir de peles de animais.
“Decidi tornar-me vegetariana quando era criança. O meu pai era caçador e, certo dia, encontrei um veado morto sem cabeça, pendurado na parte de fora da nossa casa, a escorrer sangue para dentro de um balde. Chorei durante dias. Não foi difícil para mim desistir de algo tão cruel.” É desta forma que Pamela Anderson começa o ensaio que escreveu para o “The Guardian”, sobre a sua dedicação à luta pelos direitos dos animais.
A atriz de “Marés Vivas” conta, por exemplo, como convenceu Melania Trump e Kim Kardashian a desistir de usar roupas feitas a partir de peles de animais. “Enviei-lhes casacos de peles falsos e, desde então, nenhuma delas usou peles reais”, assegura.
@flotus
Dear Melania,
Thank you for your sweet note.
It is heartwarming to see you
manage your position with such beauty and grace.
Pamela pic.twitter.com/h9mmdqxp0h— Pamela Anderson (@pamfoundation) May 3, 2017
A antiga estrela da Playboy não é, no entanto, extremista. É por isso que, na brincadeira, se autointitula “‘vegan’ marota”. “Vivo em França. Como ‘croissants’. Faço o melhor que posso, mas não sou ditadora. Ser ‘vegan’ é uma escolha radical, por isso não sou assim tão estrita.”
Anderson, de 51 anos, tem dado a cara – e o corpo – por várias campanhas da organização PETA. Além disso, iniciou petições contra as touradas, protestou contra o “foie gras” em frente do parlamento francês e, ultimamente, orgulha-se de levar o seu ativismo a outros ramos ambientais, como o uso de materiais reciclados para a produção de roupas.
TEXTO: Carolina Morais