A sua estreia no cinema aconteceu aos cinco anos pela mão do pai, o ator Jon Voight. Foi em "Looking to Get Out", de 1982.
A adolescência foi uma fase complicada. A atriz sofreu de anorexia e autoflagelou-se aos 16 anos, altura em que queria ser agente funerária. Chegou a tirar um curso de embalsamamento. Aos 20 anos, tentou o suicídio duas vezes
Depois da estreia profissional, aos 18 anos, em "Cyborg 2", venceu em 1999 o Óscar de Melhor Atriz Secundária com "Vida Interrompida", filme no qual contracenou com Winona Ryder
Casou-se com o ator Billy Bob Thornton em 2000. A relação foi recheada de extravagâncias - chegaram a tatuar o nome e a usar ao pescoço frascos do sangue um do outro. A relação terminou em 2003
Em 2002, adotou o primeiro de três filhos, Maddox (hoje com 15 anos), o vietnamita Pax (13) e Zahara, da Etiópia (12). Além destes, tem três filhos biológicos: Shiloh (11) e os gémeos Knox e Vivienne (8). Foram as gravações no Cambodja do primeiro filme da saga "Tom Raider", um ano antes, que a fizeram olhar a vida de uma forma mais positiva
Casou-se com Brad Pitt em 2014, depois de o casal se ter apaixonado em 2005 quando contracenaram em "Mr. & Mrs. Smith". Formaram desde então um dos casais mais populares de Hollywood. O divórcio foi assinado em setembro de 2016.
Teve sempre uma relação conturbada com Jon Voight. As pazes entre filha e pai, depois de anos de críticas mútuas e publicas, fizeram-se em 2007, quando a mãe de Jolie morreu, vítima de cancro.
O maior sucesso comercial da sua carreira foi "Maléfica", de 2014 - rendeu 690 milhões de euros nas bilheteiras mundiais -, mas a sua imagem ficará para sempre associada à de Lara Croft, de "Tom Raider"
Em 2012, António Guterres promoveu a atriz a enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas, depois de mais de uma década como embaixadora da boa vontade para os refugiados, cargo que lhe foi atribuído em 2001. Desde então já visitou cerca de 50 territórios em todo o mundo
Há um ano, a magreza de Jolie encheu páginas de jornais. A imprensa norte-americana falou em anorexia, depressão e osteoporose, notícias nunca confirmadas
A maternidade é a sua grande força. São seis, os seus filhos.
Fotografia: Instagram Angelina Jolie
Embaixadora especial da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Angelina Jolie visitou este sábado a cidade de Mossul, no Norte do Iraque, libertada do domínio do Isis desde há um ano.
Durante a visita, a atriz norte-americana conversou com sobreviventes de bombardeamentos na região e fez um pedido à comunidade internacional para não esquecer o drama dos refugiados iraquianos.
“Este é o maior cenário de devastação que já vi desde que trabalho com a ACNUR. Estas pessoas perderam tudo, incluindo as suas casas, que foram destruídas. Elas são indigentes, não têm medicamentos para os seus filhos e muitos não têm água canalizada ou serviços básicos de saneamento. Passado um ano, ainda há aqui muitos corpos. É gente que está a tentar reconstruir as suas casas e as suas vidas com pouca ou nenhuma assistência”, sublinhou a atriz ao site daquela agência das Nações Unidas.
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No Twitter da agência AFP, Angelina Jolie, que está a braços com a luta pela custódia dos seus seis filhos com Brad Pitt, reforçou o apelo à comunidade internacional.
VIDEO: "These people have lost everything and the trauma and the loss they have suffered is unparalleled!" UNHCR special envoy Angelina Jolie visits West Mosul less than a year after the city’s liberation pic.twitter.com/NiyipCwCVQ
Durante a visita às ruínas de uma antiga mesquita, Angelna Jolie e os restantes membros da comitiva da ACNUR encontraram corpos de combatentes do Isis e explosivos, com a embaixadora a ser obrigada a usar colete de proteção.