José Castelo Branco e Betty Grafstein. Um casamento marcado por polémicas

Casamento de Castelo Branco e Betty marcado por polémicas
[Fotografia: Jorge Carmona / Global Imagens]

José Castelo Branco e Betty Grafstein estão juntos há quase 30 anos, mas os últimos têm sido marcados por várias polémicas. A designer de joias, de 95 anos, denunciou agora os maus-tratos do marido.

Conheceram-se através do pintor Júlio Quaresma, casaram em 1996, numa conservatória em Loures, no distrito de Lisboa, e depressa tornaram-se um dos casais mais mediáticos de Portugal. Depois de um casamento falhado, com Maria Arlene Ferreira Pólvora, de quem teve o único filho, José Castelo Branco encontrou o amor ao lado de Betty Grafstein, uma designer de joias norte-americana.

Nos anos que se seguiram ao casamento, o casal viveu entre Sintra, num palacete comprado por Betty, e Nova Iorque, nos Estados Unidos da América. Em 2004, o “marchand” de arte, que sempre primou pela extravagância, participou no “reality show” “Quinta das Celebridades”, decisão que lhe viria a dar ainda mais popularidade.

Em 2010, o casal decidiu mudar-se definitivamente para a cidade estadunidense, embora Castelo Branco ainda tenha participado num outro formato da TVI, “Perdidos na Tribo”, um ano após ter deixado Portugal.

Polémicas em torno do casal

Apesar do casamento peculiar, Betty Grafstein manteve-se mais afastada de possíveis polémicas, ao contrário de José Castelo Branco.

Um dos atritos mais conhecidos do socialite é com Pedro Pico, antigo participante do “Big Brother Famosos 2”, que ocupa, atualmente, o palacete de Sintra. Em diversos momentos, José Castelo Branco acusou o inquilino de ocupar indevidamente o espaço de Betty e ter trocado fechaduras.

Recentemente, o ex-concorrente do “BB” partilhou um vídeo onde José surge a esbofeteá-lo. O lesado revela ainda que figura do “jet set” “tentou ter um caso amoroso” consigo.

Ainda assim, esta não é a única polémica em torno da casa de Sintra, que não se sabe se, após a morte de Betty, ficará para o filho da designer, Roger Basile, ou para o companheiro. Em 2014, Castelo Branco foi condenado, pelo Tribunal de Sintra, a trabalho comunitário, depois de, em 2005, ter sido acusado de agressões físicas e verbais a um empreiteiro que contratou para realizar obras na habitação.

Três anos antes, foi testemunha, juntamente com Betty, de um processo em que um empresário teria forçado, sob ameaça de arma de fogo, a mulher a participar em orgias sexuais. Numa fase inicial, Castelo Branco disse não se recordar, mas, perante as evidências, não negou a participação nas orgias, embora afirmasse estar sob o efeito de estupefacientes.

Suspeita de violência doméstica

Betty Grafstein, de agora 95 anos, denunciou aos profissionais de saúde do hospital CUF Cascais, onde está internada desde o passado dia 20 de abril, os maus-tratos por parte do marido.

A TVI entrou em contacto com um ex-funcionário do socialite, que relatou os episódios que presenciou. “A primeira vez que eu vi ele a dar-lhe um estalo, estava a pintá-la na casa de banho e depois eu vi ele pregar-lhe uma bofetada, porque ela não ficava quieta e ele não conseguia pintá-la. A Betty era uma boneca nas mãos daquele senhor”, relatou, explicando que Betty ficou com uma das faces “toda vermelha” e em “lágrimas”.

Como consequência das acusações, José Castelo Branco foi detido na manhã desta terça-feira, 7 de maio, pouco antes de se apresentar no “Dois às 10”, formato matutino onde estaria à conversa com Cristina Ferreira e Cláudio Ramos sobre os últimos acontecimentos.