“Big Brother”: Depois do surto psicótico, André Filipe teve de ser “amarrado no hospital”

Fotografias: Instagram Big Brother

Após o surto que o obrigou a sair do programa da TVI diretamente para as urgências, o concorrente teve de ser “amarrado no hospital”, revela a mãe.

André Filipe teve de “ser amarrado no hospital” depois da expulsão do “Big Brother – A Revolução” com um surto psicótico.

A informação foi dada pela mãe do concorrente em entrevista ao “site” da revista “Nova Gente”. “Vi que a situação estava incontrolável e chamei o INEM”, começa por lembrar Hélia Monteiro.

“Teve de ser amarrado no hospital porque estava aos gritos. Dizia ‘o BB é amigo. Ó mãe, salva-me, tira-me daqui’. Foi muito complicado para mim e tiveram de me mandar embora. Quando eu saí do hospital, só o ouvia gritar ‘o BB é amigo’. Ele não conseguiu sair da personagem que criou”, admitiu à “Nova Gente”.

O jovem foi, entretanto, transferido do Hospital de São José, em Lisboa, para o Hospital do Barreiro. “Ontem falei com ele e ainda não estava bem. Eu não consigo ir vê-lo por causa da Covid e eles só dão informações às cinco da tarde. Mas o tio, que trabalha no hospital, esteve com ele ontem e diz que ele estava mais calmo. Já está a entrar na realidade”.

Hélia Monteiro admite ao “site” da revista que André perdeu a noção dentro do “reality show” da TVI. “Quando ele desmanchou as coisas na casa, quando retirou o espelho e os interruptores, ele pensava que estava dentro de um jogo. O André entrou no ‘Big Brother’ como se estivesse numa personagem do filme ‘Jumanji’ e estava à procura de sinais e códigos para salvar os colegas. Ele contou isto ao pai. Falou em códigos, em sinais. Na prática, ele perdeu a noção e não conseguiu sair dessa personagem. Só agora, quando ele falou nesse filme, é que se fez luz para a família”, diz ainda.

A situação de delírio é nova, mas o jovem já tinha levado a sério as suas personagens. “Isto já tinha acontecido em algum momento? “Lembro-me de uma situação, há uns quatro ou cinco anos, em que ele estava a tirar um curso de teatro e, durante os ensaios para a peça final desse curso, ele chegava a casa dentro da personagem. Foi muito complicado. Até ao dia da apresentação da peça, ele viveu sempre aquela personagem muito intensamente. Mas nunca tinha acontecido isto. No ‘Big Brother’, ele foi engolido pelo próprio jogo. No dia em que o levei para casa, ele quis ir na carrinha da produção”, remata Hélia Monteiro.