Carlos Daniel estreia programa na RTP1: “Queremos promover um debate livre e o mais plural possível”

RTP1
Fotografia: Divulgação RTP1

O jornalista começa a conduzir esta noite, a partir das 22.00 H, o programa “É ou Não É?”. O Covid-19 e a Economia vão ser os primeiros temas de uma série de debates na RTP1. Entrevista exclusiva a Caros Daniel.

Estreia esta noite, na RTP1, a partir das 22.00 H, o programa “É ou Não É?”, o novo espaço de grande debate da estação pública com moderação de Carlos Daniel, um regresso ao formato depois do “Prós e Contras” de Fátima Campos Ferreira ter terminado há um mês, depois de 18 anos de emissões contínuas.

No primeiro programa, o jornalista vai debater a Saúde e o impacto da Covid-19 na Economia, com a ex-ministra da Saúde Ana Jorge, o Bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães, o epidemiologista Henrique Barros, o médico Ricardo Mexia, os economistas Francisco Louçã, Luís Aguiar-Conraria e Carvalho da Silva e o CEO da Bial António Portela.

O novo programa do primeiro canal promete abordar assuntos nucleares do presente, desde a Saúde, a Educação e a Justiça, mas também os desafios do futuro, designadamente ao nível tecnológico e ambiental. “É ou Não É?” quer manter a linha de um debate livre e plural no principal canal da RTP e, ao mesmo tempo, ser um espaço aberto a todos os pontos de vista sobre temas de grande atualidade, com presença regular de personalidades da vida pública, mas com capacidade para revelar também novos protagonistas e especialistas.

Qual é a ideia principal do “É ou Não É?”

A ideia principal é a de promover um debate livre e o mais plural possível, como é tradição da RTP. O nosso principal objetivo é fazê-lo do modo mais interessante que conseguirmos, dando voz aos protagonistas que verdadeiramente dominam os assuntos mais relevantes para a nossa vida, neste tempo que é demasiado feito de informação parcelar e descontextualizada, quando não simplesmente inventada.

Os temas que interessam cada vez mais aos jovens como a tecnologia e o ambiente vão, também, ter espaço no programa?

Sim, seguramente, até porque esses temas estão cada vez mais presentes, designadamente na agenda de uma população mais jovem, da qual sairá o eleitor e o decisor de amanhã.

Os especialistas anunciados pela RTP vão ter aqui um papel preponderante?

 

Tentaremos, em cada semana, atrair convidados de grande qualidade e com perspetivas diferentes, mas sobretudo com conhecimento sólido, que disso dependerá seguramente a relevância que pretendemos para o programa.

O grande debate volta ao horário nobre da RTP…

 

Sem dúvida, e são mesmo uma obrigação que nos compete, a de ter este tipo de conteúdo em horário relevante e no principal canal generalista. Vamos, todavia, fazê-lo com convicção, não por obrigação, e com a ambição de o apresentar também de modo surpreendente e atrativo.

O “É ou Não É?” sucede ao “Prós e Contras”. Há algum ponto em comum entre estes dois formatos?

O “Prós e Contras” cumpriu um trajeto longo e raro, que não pode nunca ser desvalorizado. Trata-se, no entanto, de um programa diferente, na forma e no conteúdo, ainda que dê continuidade a essa tradição de um debate amplo, livre e plural na RTP.

É reconhecido por ser um jornalista multifacetado, que aborda qualquer tema. O Desporto continua, ainda assim, a ser uma paixão?

O desporto, e o futebol em particular, será sempre uma paixão na minha vida. Mas gosto de desafios, de ir fazendo trabalhos diferentes, e este representa uma grande responsabilidade, que assumo com a certeza de que irei dar o melhor de mim, para que resulte tal e qual o imaginamos e também porque implica já muitas horas de esforço de uma grande equipa, de conteúdos, artes, realização e produção.