Depois de anunciar gravidez, Joana Câncio revela: “Sinto-me completa com homem e família”

Fotografia: Instagram Joana Câncio

Depois de revelar que está grávida pela terceira vez, a intérprete da novela da TVI “Queridos Papás” fala, ainda, daquilo que apelida de “feminismo extremo” e da relevância do namorado.

Joana Câncio anunciou a terceira gravidez há uma semana. A atriz, que já é mãe de Lourenço, de quatro anos e de Constança, de 11, vai ser mãe de outro bebé, anunciou nas redes sociais.

“Dar as boas vindas ao nosso quarto elemento infantil nesta família moderna, numerosa e cheia de amor e vontade de ter uma mesa cheia de netos aos 80”, escreveu a intérprete no perfil de Instagram, agarrada à “barriguinha” já proeminente. Recorde-se que, apesar deste ser o terceiro filho da atriz, Joana Câncio tem um enteado, Vicente, filho do companheiro, André Robalo.

Antes de anunciar o estado de graça, a artista falou com a N-TV a propósito da pausa que fez na carreira para se dedicar ao filho mais novo. “Tirei um tempo para me dedicar à maternidade. Quando fui mãe senti que é extraordinário o tempo que temos de dar aos nossos filhos e, muitas vezes, isso não é possível. Então organizei a minha vida para isso acontecer, principalmente nestes primeiros tempos do Lourenço. Agora já tem quatro anos, é um senhor, já posso estar mais à vontade”, refere.

Já a filha, Constança, entrou na pré-adolescência. “Tem 11 anos e já entrou na adolescência. Foi uma fase muito interessante ter uma menina crescida, com muitas opiniões. Ela já sabe muito bem quem é, o que quer, e estou a gostar muito de ser mãe de uma pré-adolescente”.

De volta às novelas, em “Queridos Papás”, que tem dado a liderança no horário à TVI,. Joana Câncio refere que regressou na altura certa. “A vida é um ciclo e isto é processo, não me enquadro bem no frenesim do ‘’agora tenho novela… e agora não tenho novela’. Nós aprendemos a largar os nossos filhos, é difícil, mas faz parte e sinto que se tivermos atentos conseguimos perceber o momento que é para ir trabalhar e o que é para voltar”.

“Tenho sempre saudades de trabalhar e de gravar. Adoro fazer isto, não me custou nada, sabe super bem e a personagem permite-me ter algum tempo. Estou mais tranquila, não sinto que tenha de deixar alguma coisa para trás e isto é espetacular”.

A atriz desempenha a personagem que é tia do pequeno ‘Alex’, que foi deixado ao cuidado de ‘Matias’ (José Fidalgo). ‘Como tia cheguei para cuidar dele. Acho que há uma certa dinâmica interessante entre ela e o ‘Matias’ e mais não posso dizer’.

Joana Câncio não quis ver a série original sul-americana. ‘Não vi o original porque pensei que me é bastante natural sentir esta personagem, não é muito contra aquilo que eu sou. Preferi fazer do meu coração, com as indicações da direção de atores”.

A atriz destaca, em seguida, o ambiente ao lado de Fernando Pires, Tiago Teotónio Pereira e Pedro Sousa, os protagonistas. “O ambiente entre nós é um pagode, uma parvoíce. Aquilo que sinto é que há muito espaço para brincar, mas o que é para fazer é para fazer, há grande respeito por todas as pessoas envolvidas no projeto”.

Finalmente, a intérprete aborda a temática do enredo, sobre quatro homens solteiros, que são pais: “Não querendo ser conservadora, porque há espaço para todos, não precisamos de gritar aos sete ventos aquilo que somos ou não somos, escolhemos ou não ser. Sinto – e sou feminista -, é que há grande leviandade no feminismo que leva a que as mulheres ataquem os homens. Isso já não é feminismo”, defende.

“Este é um assunto que me toca muito, porque venho de uma família de mulheres fortes, fui educada a ser mulher forte, independente, mas sempre com vontade de formar família e ter companheiro. Pessoalmente, sinto-me completa com homem e família e que aí, sim, sou mulher plena, porque tenho tudo satisfeito”. E acrescenta: “Quando vem esta extrema liberdade de expressão e o ataque velado no meio cria-se um feminismo extremo e o que nesta novela está a acontecer é uma grande generosidade em relação ao papel do homem na parentalidade, que é muito importante, digam, o que disserem”, remata.