Entrevista a Marta Faial: saudades das filhas no regresso às novelas

Fotografia: Tiago Caramujo/SIC

As gravações nos Açores afastam a atriz das gémeas, mas Marta Faial garante que as menores se adaptam. Mesmo ao longe o coração está “descansado”.

Marta Faial, a vulcanóloga “Liliana Mendes” da novela “Senhora do Mar”, tem passado muito tempo na ilha Terceira, nos Açores, a gravar, e as saudades das filhas gémeas, Maria Inês e Maria Beatriz, de dois anos e meio, são muitas. Mas, neste regresso à ficção depois de ter sido mãe, a vontade de gravar já apertava. “Já estou afastada das novelas desde 2020. Obviamente que tinha saudades, é o que gosto de fazer, é a minha paixão”, refere, em declarações à N-TV.

“Sentia falta desta rotina e este é o primeiro projeto em que aprendo a gerir os horários de ser mãe e tem sido uma aventura maravilhosa. É tudo feito com organização e planeado com antecedência”, assegura, para garantir que tem o “coração descansado”. “O pai fica com elas quando não estou e a minha mãe também dá uma mãozinha”.

Longe das gémeas, Marta Faial não dispensa as suas rotinas. “Faço sempre chamadas de manhã, antes da escola, ao jantar e antes de dormir, sempre! Elas ainda não percebem a minha profissão, mas têm consciência que a mãe vai trabalhar”.

“Na primeira vez que as deixei a dormir uma noite longe de mim fiquei mais ansiosa do que eles. Quando me viram fizeram uma festa durante dez minutos e depois adaptaram-se à rotina”, acrescenta.

Maria Inês e Maria Beatriz “estão numa fase em que cantam imenso e já dizem os apelidos dos colegas”. Mas a etapa dos dois anos traz desafios: “Dizem-me muitas vezes ‘não’, existem picos de humor, mas estão lindas”.

Na novela da SIC, gravada, em parte, nos Açores, a atriz dá vida a uma vulcanóloga. “Ela chega para analisar a atividade de algumas partes da ilha. Ela encanta-se não só pela ilha como por alguns residentes. Vai ter uma paixão rápida e intensa por uma pessoa”, avança, a sorrir.

Sismos ainda não experimentou, mas Marta Faial apanhou um pequeno susto. “Quando vim à Terceira pela primeira vez apanhei um susto porque aquela sirene que associamos a sismos começou a tocar. Acordei em pânico e era um incêndio”, lembra, aliviada.