Final do Festival da Canção vai ter irreverência e momentos de espetáculo

Fotografia: Pedro Pina/RTP

RTP1 transmite esta noite a final do Festival da Canção. Apresentadores serão irreverentes e espetáculo vai contemplar homenagens.

É já esta noite, quando passarem poucos minutos das nove, que a RTP1 transmite o Festival da Canção, que apura o(a) finalista para a competição na Eurovisão, em Malmo, na Suécia, no próximo mês de maio.

À semelhança do que aconteceu com as semifinais realizadas nos dois últimos sábados, e que apuraram 12 concorrentes (aos dez juntaram-se dois “salvos” pelo público), o programa deve durar cerca de três horas, nos quais o canal vai apresentar momentos de espetáculo, homenagens, e ainda a participação da última vencedora, Mimicat.

Tudo para enquadrar as atuações dos 12 finalistas: Iolanda, com “Grito”, “Pelas Costuras”, de João Borsch, Noble, com “Memory”, “Aceitar”, dos No Maka com Ana Maria, Rita Rocha com “Pontos Finais”, “Teorias da Conspiração”, de Nena, “Change”, de Silk Nobre, Perpétua, com “Bem longe daqui”, Rita Onofre e “Criatura”, Cristina Clara, com “Primavera”, Buba Espinho, “O Farol” e Leo Middea, com “Doce Mistério”.

Como tem sido habitual, Vasco Palmeirim, Filomena Cautela e Inês Lopes Gonçalves apresentam a emissão, esta última a partir da “green room”, enquanto Wandson Lisboa vai estar a fazer diretos para o Tik Tok.

“Parvoíce” e apostas

Desta vez, Vasco Palmeirim, Filomena Cautela e Inês Lopes Gonçalves começaram por usar o Google Meets para as reuniões preparatórias. “Estávamos de robe e tu estavas a fazer as unhas?”, brinca Filomena Cautela com Inês Lopes Gonçalves. “Estava a tirar a maquilhagem!”, corrige a anfitriã da “green room”, durante a apresentação do evento, em Lisboa.

“Nós alinhamos no mesmo diapasão da parvoíce, mas se alguém manda uma bola para o pinhal, ninguém diz ‘que estupidez’. Juntamos camadas, porque há sempre uma boa ideia”, acrescenta Vasco Palmeirim.

“Fazemos por ter ideias loucas, mas nunca se deve subestimar as pessoas quando estão juntas a ter ideias para uma coisa. Este ano temos a vida facilitada porque nos é dada de bandeja esta efeméride que são os 60 anos de festival”, refere Inês Lopes Gonçalves.

“Não estou cansado de fazer dupla em palco com a Mena, porque não fizemos o último ‘I Love Portugal’, portanto temos vontade de fazer algo que gostamos de fazer. Somos mesmo muito amigos uns dos outros e há que aproveitar a amizade e o companheirismo que nos une: aliada ao facto de a RTP nos dar o maior palco que há para ter ideias parvas pode tornar esta efeméride inesquecível”, refere o radialista.

Nas casas de apostas, há uma cantora que se destaca com a sua música: Iolanda, com “Grito”, continua a ser a favorita desde as semifinais, segundo a tabela publicada pelo site Eurovision World, que se baseia em casas de apostas. “Grito” tem 70 por cento de hipóteses de ganhar e segue-se “Pelas Costuras”, de João Borsch, com dez por cento de probabilidade de sucesso e, em terceiro, “Memory”, de Noble, com quatro por cento.

Nesta sexta-feira, as casas de apostas davam a maior possibilidade de vitória à Croácia (16 por cento), seguida pela Ucrânia (14 por cento) e Suíça (oito por cento). Portugal está, enquanto não há finalista, abaixo na tabela, em 30.º lugar, com um por cento de hipóteses de ganhar em Malmo.