Manuel Maria Carrilho requer guarda da filha com carácter de “urgência”

Manuel Maria Carrilho
Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens

Manuel Maria Carrilho revelou, em comunicado, que deu entrada no Tribunal de Família e Menores de Lisboa uma providência cautelar para que lhe seja dada a guarda provisória da filha, face aos recentes acontecimentos que envolvem a ex-mulher, Bárbara Guimarães.

A decisão do antigo ministro da Cultura é justificada, numa missiva publicada na sua página de Facebook esta segunda-feira, com o incidente em que a apresentadora da SIC se viu envolvida no dia 9 deste mês, quando Bárbara embateu contra alguns veículos estacionados nas imediações de um hotel de Alcácer do Sal. A comunicadora acabou por assumir a culpa.

Manuel Maria Carrilho, de 66 anos, refere também as várias notícias, “não desmentidas”, difundidas nos últimos dias pela comunicação social, que dão conta de que “ela o fez em elevado estado de alcoolismo, ou seja, com uma taxa de álcool no sangue de 2.8 g/l, o que é considerado crime”. “E, também, que foi positivo o teste de drogas feito na ocasião pelas autoridades policiais”, acrescenta.

Por isso, mas também por Bárbara Guimarães admitir que está a ter “acompanhamento e tratamento terapêutico”, o antigo ministro solicita que lhe seja “entregue provisoriamente, mas com urgência, a guarda da filha Carlota”, que está a viver com a mãe.

A estrela da SIC, de 44 anos, justifica que se submeteu a “acompanhamento e tratamento terapêutico” devido às circunstâncias em que tem vivido, “nomeadamente o envolvimento em ações criminais de violência doméstica”. “[Faço-o] para fazer face à extrema e constante violência psicológica a que tenho sido submetida nos últimos anos”, explica. Manuel Maria Carrilho, por seu lado, “deduz que tal pedido tem naturalmente a ver com o […] alcoolismo”.

O antigo ministro da Cultura, que arrisca uma pena de até quatro anos de prisão pelos crimes de agressão, injúrias e difamação, afirma na mesma nota que o pedido da guarda provisória de Carlota se deve, também, ao facto de a filha, no passado mês de maio, ter “sido objeto de um gravíssimo ferimento, em consequência de uma suspeita e nunca esclarecida ‘briga’ com a mãe, que exigiu uma intervenção cirúrgica com anestesia geral e uma sutura de 31 pontos, que a deixou marcada com uma enorme cicatriz na perna”.

Por tudo isto, Manuel Maria Carrilho, que tem a custódia provisória do outro filho do ex-casal, Dinis Maria, de 13 anos, requer agora a guarda de Carlota, de sete. “Faço-o com o sentido de responsabilidade que a situação impõe e a clara consciência dos enormes sacrifícios que a mesma acarreta, mas também com a noção que é a vida da minha filha que está em causa”, termina.