Marina Mota: “Gosto de papéis mais simples”

Marina Mota
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Dois anos depois, a atriz que trocou a SIC pela TVI para integrar a próxima novela, vai ser uma personagem do povo, como diz tanto gostar.

Depois de ter participado na novela da SIC “Vidas Opostas”, em 2018, Marina Mota regressa à televisão, mas num canal rival, a TVI, para interpretar a nova novela da estação, “Quer o Destino”.

Neste enredo de paixão e de vingança, protagonizado por Sara Barradas, aquela que já foi considerada nos anos 90 a “rainha” da comédia portuguesa vai dar vida à cozinheira Joana Reis, uma mulher a quem lhe é gabado o “tempero” e que é quem dá ordens em casa.

“A minha personagem é casada com o ‘Alfredo’, a personagem do [ator] Luís Esparteiro, temos dois filhos, o Carlos e o Hugo Paulo e somos caseiros da Herdade da Lagoa, uma localidade próxima de Salvaterra de Magos”, resume, em entrevista à N-TV.

Trata-se de “gente do campo e rural” e “terra a terra”, o que agrada de sobremaneira à atriz. “Agrada-me qualquer personagem, mas reconheço que estas têm maior proximidade da gente mais simples, como gosto”, admite Marina Mota.

Projeto novo pelo país

O teatro, por outro lado, continua sempre presente. “Gosto de variar entre o teatro e as novelas. Isto é, aliás, o que tenho andado a fazer nos últimos anos. Às vezes faço as duas coisas em simultâneo e agora até já estou a preparar o meu novo projeto”, acrescenta a atriz, revelando um pouco do que vai fazer: “É uma comédia que se chama ‘E tudo o morto levou’ e vamos andar pelo país inteiro, nas salas que tenham disponibilidade para nos receber”.

Recentemente, no programa de entrevistas de Fátima Lopes na TVI “Conta-me como És”, Marina Mota falou das dificuldades em levar as suas peças aos palcos nacionais. “Não é fácil para as pessoas ouvirem as verdades”, referiu, numa alusão ao clima tenso que criou com alguns teatros, que não recebem os seus espetáculos, sem especificar quais.

“Acho que isto não é justo nem bom para as populações. Só se deveriam preocupar com a qualidade de determinado trabalho”, remata.