“Natal dos Hospitais”: Catarina Furtado lembra estreia como bailarina e a causa solidária do evento

Catarina Furtado
Fotografia: Instagram Catarina Furtado

Em dia de mais um “Natal dos Hospitais”, na RTP1, Catarina Furtado recordou os tempos em que atuou no programa e destaca a importância da solidariedade da TV.

Catarina Furtado é já uma das históricas apresentadoras do “Natal dos Hospitais”, transmitido, esta quinta-feira, pela RTP1, mas poucos saberão que antes de ser conhecida na televisão, uma das primeiras participações da comunicadora no evento foi como… bailarina.

Em 1989, com apenas 17 anos, Catarina Furtado exibiu-se num bailado, ao lado de Alexandre Pinto, Carla Pereira, Liliana Mendonça, Sandra Rosado e Jorge Mira, numa coreografia de Jorge Trincheiras.

“Participei pela primeira vez no ‘Natal dos Hospitais’ enquanto bailarina do Conservatório”, recorda a apresentadora à N-TV. “Era aluna finalista do oitavo ano do Conservatório. Teria 17 anos e era uma das atrações e está na Internet”, acrescenta a também atriz.

“Quando era mais pequenina assistia e depois passei a ver o ‘Natal dos Hospitais’ de outra forma quando o meu avô esteve internado. Talvez tenha percebido o impacto que o programa tem, porque passamos o dia inteiro a falar para os doentes e para os profissionais… e as palavras são mesmo para eles. Um dia inteiro internados com a televisão ligada com esta alegria, palmas, é uma espécie de anestesia para os doentes”, refere.

Catarina Furtado só deixa um lamento. “Tenho muita pena que não tenhamos mais músicos de outros géneros, todos juntos era o que gostaria de ver um dia”.

À apresentadora faltam os afetos. “Ainda ontem os meus filhos perguntaram se era em Alcoitão e disse-lhes que era na RTP e eles disseram logo: ‘Mãe, tu gostas é de estar com as pessoas!’”

“Lembro-me que há dois anos cheguei a causa exausta e percebi que foi muito mais pelo que fiz nos intervalos quando não estava no ar – estar com as pessoas, os médicos, os voluntários -, do que por ter estado em palco a anunciar um cantor. Para mim a televisão também acontece fora do ecrã”, concluiu Catarina Furtado.