Pedro Alves: “O Curral de Moinas choca com Lisboa e Cascais”

Fotografia: Instagram Pedro Alves e divulgação

“Curral de Moinas – Os Banqueiros do Povo” já é o filme português mais visto do ano. Pedro Alves, um dos protagonistas, elogia o elenco, nomeadamente Júlia Pinheiro e Sofia Ribeiro.

Estreou-se há apenas duas semanas e já é o filme português mais visto do ano: “Curral de Moinas – Os Banqueiros do Povo”, conta a história de “Quim” (João Paulo Rodrigues), que vem com “Zé” (Pedro Alves) à cidade em busca de uma valiosa herança: um banco. A partir dá, o caráter dos amigos vai ser posto à prova, num filme que é uma aventura que conta ainda com Sofia Ribeiro, Júlia Pinheiro e Rui Unas, entre outros atores.

“Viemos à cidade!”, exclama Pedro Alves em conversa com a N-TV, à margem da apresentação do filme escrito por Henrique Dias. “Há todo aquele choque do universo de Curral de Moinas com a realidade de Lisboa e de Cascais”, prossegue o ator, que admite que os dois amigos vão ser seduzidos – e talvez conquistados – pelo poder e pelo dinheiro.

“Acho que foi enfiado tudo o que havia para enfiar na fogueira. As três personagens (desempenhadas por Pedro Alves, João Paulo Rodrigues e Sofia Ribeiro) vão entrar numa realidade que é a dos dias de hoje e ainda apor cima sabendo que estão carregados de dinheiro. O que é que isso lhes poderá provocar?”, questiona o ator. “Vão haver surpresas e o pessoal que veja mesmo isto”, desafia o protagonista, que faz muitos elogios ao restante elenco.

“A Sofia e a Júlia não foram só duas mais valias, foram duas surpresas enormes, uma carga de boa energia para nós. Entraram de uma forma brutal na linguagem de Curral de Moinas, o que não é fácil”.

“A Júlia já conhecia (das manhãs da SIC) e ela ter-me mandado uma mensagem a agradecer por ter participado – disse que foi das melhores prendas que ela teve este ano – deixa-me, obviamente, muito contente. Tenho um enorme carinho por ela, que me confidenciou ainda e que ao fim de tantos anos ainda podia aprender”.

Pedro Alves admite que achou a participação de Sofia Ribeiro difícil de conseguir. “A Sofia é tu imaginares que nunca na vida vais conduzir um Paganis Honda (carro de alta cilindrada) e, de repente, sentes-te com o privilégio de poder fazer isso. O João Paulo já conhecia a Sofia pessoalmente, eu não, e ele sempre me disse que tinha de ser ela e eu achei que ela não ia entrar”.

O intérprete acrescenta. “Ela teve a subtileza de desfazer tudo isto e ficar uma das pessoas que levo para a vida. Isto não é tanga, nem é falar da boca para fora, acho que as amizades acontecem quando menos esperamos. Fomos surpreendidos, a Sofia foi uma grande lição. Entrar nisto como ela entrou, uma coisa criada há anos, não é fácil e ela foi sublime”, remata Pedro Alves.