Kanye West perdeu a parceria com a Adidas após ter feito comentários que a marca desportiva considerou antissemitas.
O rapper norte-americano viu a parceria de longa data com a marca desportiva alemã chegar ao fim porque a fabricante considerou as ações do artista como “inaceitáveis”.
A empresa garantiu que “não tolera o antissemitismo ou qualquer outro tipo de discurso de ódio” e adiantou que espera perder cerca de 250 milhões de receitas fiscais este ano com a decisão tomada.
“Os recentes comentários e ações de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores de diversidade e inclusão da empresa, bem como o respeito mútuo e a justiça”, escreveu a Adidas num comunicado divulgado no site oficial.
“Após uma revisão completa, a empresa tomou a decisão de encerrar a parceria com Ye imediatamente, encerrar a produção de produtos da marca Yeezy e interromper todos os pagamentos a Ye e suas empresas. A adidas interromperá o negócio da adidas Yeezy com efeito imediato”, pode ler-se.
A Adidas explicou que “é a única proprietária de todos os direitos de design de produtos existentes, bem como cores anteriores e novas sob a parceria”.
A marca desportiva segue o caminho da Balenciaga, que já se tinha distanciado do artista, da agência de talentos CAA, que cortou relações com o artista, e do estúdio MRC, que cancelou o documentário.
Em causa estão as declarações de Kanye West a dizer que a escravidão foi uma escolha e a Covid-19 era a “marca da besta”, depois de ter surgido em publico na Paris Fashion Week com uma camisola a que tinha a mensagem: “White Lives Matter”.