Publicidade Continue a leitura a seguir

A reação de Isaura à vitória do Festival da Canção: “Prémio tem tanto de bonito como de pesado”

Fotografia: Instagram Cláudia Pascoal
Fotografia: Instagram Cláudia Pascoal
Fotografia: Instagram Cláudia Pascoal
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens
Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens

Publicidade Continue a leitura a seguir

Numa extensa mensagem de agradecimento pela vitória do Festival RTP da Canção, Isaura relata o que sentiu quando o tema que compôs e que foi interpretado por Cláudia Pascoal foi eleito para representar Portugal na Eurovisão.

Depois de, na segunda-feira, ter partilhado uma mensagem nas redes sociais dizendo “não ter palavras” para descrever o momento por que está a passar, a autora do tema “O Jardim” escolheu-as, agora, para agradecer “de coração a todos pela oportunidade de representar” o seu país no concurso musical europeu.

Isaura lembra que aceitou “o convite da RTP” para compor um tema para o Festival da Canção deste ano porque acredita “genuinamente na celebração da música que acontece em Portugal”. “Prova disso são os resultados extraordinários do ano que nos antecedeu e que se confirmam nesta edição de 2018 recheada de canções belíssimas e interpretações memoráveis”, refere.

A compositora de “O Jardim”, a segunda canção favorita do júri e a primeira do público, preferência demonstrada através do televoto, escreve, no Facebook e no Instagram, que lhe “foi muito difícil escolher uma fotografia que ilustrasse o que” quer dizer “sobre aquela que foi a noite da qual” há de “sempre recordar”. Mas escolheu, elegendo uma imagem que capta o momento em que o troféu lhe é entregue.

“Escolhi este momento em que houve silêncio total no meu coração. Caminhava a Luisa Sobral de paz nos olhos, como se de uma plateia efusiva não se tratasse, para me deixar nas mãos ‘de compositora para compositora’ um prémio que tem tanto de bonito como de pesado”, sublinha.

A autora de “O Jardim” assume que o concurso organizado pelo operador público “foi renhido até ao fim, porque eram várias as equipas preparadas para representar Portugal na Eurovision Song Contest e porque compositores e intérpretes se incentivaram mutuamente, elevando a fasquia mais e mais e mais”. “Que bonito que foi apreciar em bastidores e em câmara, novos, velhos, aprendizes e mestres todos juntos na procura do melhor que vive em cada um e que privilegiada fui eu por fazer parte disto”, acrescenta.

Isaura termina a mensagem agradecendo “a todos” os que contribuíram para a sua vitória e à dupla Luisa e Salvador Sobral, que venceram a edição de 2017 do Festival Eurovisão da Canção. A vitória dos dois portugueses traduz-se, este ano, com a realização do certame, pela primeira vez, no nosso país.

As semifinais vão realizar-se a 8 e 10 de maio e a final a 10. O evento vai ter lugar no Parque das Nações, em Lisboa.

TEXTO: Dúlio Silva