Renato Godinho comenta polémica com os bombeiros da novela: “Confusão ridícula”

Renato Godinho
Instagram Renato Godinho e SIC

No mesmo dia em que, nas redes sociais, muitos telespetadores da novela “Amor, Amor” se insurgiram com a caracterização dos bombeiros, o ator Renato Godinho veio esclarecer a diferença entre a ficção e realidade.

No episódio desta terça-feira, 5 de janeiro, José Fidalgo, que interpreta um bombeiro na nova novela da SIC, tirou a camisola para lavar uma viatura, para agrado do papel interpretado por Luciana Abreu. O tronco nu de Fidalgo e a boa disposição do corpo de bombeiros de “Amor, Amor” não agradaram a muitos telespetadores, que defenderam que as cenas não passavam uma boa imagem dos “soldados da paz”.

Nesta quarta-feira, Renato Godinho, o comandante da corporação na trama, veio defender o elenco. “Há vários séculos que a ficção e a realidade são primas afastadas. Por vezes aproximam-se, às vezes confundem-se, mas nunca são uma só. Confundir identidades fictícias, personagens, retratos ‘caricaturais’, com visões pessoais ou institucionais sobre determinada pessoa, grupo, ou instituição, ou é infantil ou um acto de má-fé”, começou por referir nas redes sociais.

“Quando falamos de uma telenovela cujo tom é nitidamente cómico, leve – e cujo principal, senão único, objetivo, é entreter o público e diverti-lo – essa confusão torna-se ainda mais ridícula. Só posso falar por mim, mas tenho a certeza de que todo o elenco, equipa técnica, produção, realização, autoria e o canal que emite ‘Amor, Amor’, têm bem a noção do papel fundamental que os Bombeiros representam na sociedade – os bombeiros e outras instituições tantas vezes representadas em histórias de ficção, nem sempre duma forma que corresponda à sua elementar natureza”.

“Não é gozar. É brincar. É diferente. Um viva aos bombeiros! Um obrigado especial à Corporação de S. Pedro de Sintra que tanto nos acarinhou aquando da formação que nos deu! Um abraço ao público que sabe distinguir entre o bombeiro da telenovela e o herói que arrisca a vida para salvar outras. Juízo aos que ainda não conseguem perceber a diferença!” concluiu Renato Godinho.