Ricardo Pereira fala na importância do corpo nas personagens

O ator terminou a novela “Alma e Coração”, na SIC e já está a gravar “Éramos Seis”, da Globo. De vilão passou a “mocinho” e a galã e fala na importância do corpo nas suas personagens.

Ricardo Pereira chama-lhe o “grand finale” do seu vilão e assim aconteceu na passada sexta-feira na novela da SIC “Alma e Coração”: o mau da fita, Gonçalo, acaba por morrer nas chamas, empurrado pela filha.

“Foi o papel que mais gosto me deu fazer. Foi muito pensado desde raiz, ele primeiro cativou e depois consumiu toda a gente! Como qualquer bom vilão, fui castigado”, começa por dizer à N-TV Ricardo Pereira, para explicar os efeitos especiais – chamas numa piscina -, que cativaram os telespetadores da SIC: “Tivemos uma semana numa quinta fora de Lisboa com cenas muito físicas, com muitos efeitos pirotécnicos, muitos duplos da equipa do David Chan, para trazer o grande final do Gonçalo. Houve um momento em que a piscina estava a arder e tínhamos de nos aproximar… existiu uma entrega total dos atores e da equipa técnico. Eu queria mesmo morrer em grande!” congratula-se.

A barba, entretanto, desapareceu: “Há já sete anos que não estava sem barba, a minha mulher diz que estou mais novo e os meus filhos não me reconheceram”.

O novo visual tem um motivo: Ricardo Pereira vai ser um dos protagonistas da Globo, na novela “Éramos Seis”. “Vou ser um galã, um mocinho. Vamos andar na década de 40 e é uma trama lindíssima de se ver, que conta parte da história do Brasil. A Joana de Verona e o Paulo Rocha também vão entrar e é bom estar entre amigos”.

O ator, que chegou, recentemente, aos 40 anos, está em grande forma e as fãs defendem que parece um adolescente. Ricardo Pereira agradece os elogios e justifica-se: “O cuidado físico faz parte do trabalho do ator. A atividade intensa que tenho diariamente exige muito do meu corpo e a forma como treino, durmo e como ajuda muito”, conclui.

Orgulho pela SIC

Apesar de ser ainda muito jovem, Ricardo Pereira já é um dos veteranos da SIC e congratula-se com a liderança nas audiências. “Estou na estação há muitos anos e agora há um reconhecimento do público, que assiste à nossa Ficção e Informação. Isso deixa-nos orgulhosos, mas com a responsabilidade de fazer bem para os telespetadores”, remata.

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