Sílvia Rizzo interpreta emigrante em “Festa é Festa”: “Estava com medo de misturar as línguas”

Sílvia Rizzo
Fotografias: Instagram Sílvia Rizzo

A “São” da novela “Festa é Festa”, da TVI, já é um caso de sucesso, com a mistura do francês e português. Sílvia Rizzo diz que gostava de ser tão “despachada” como a sua personagem.

“Festa é Festa” continua a liderar as audiências todas as noites na TVI e, além do sucesso das personagens de “Bino” (Pedro Alves) e “Tomé” (Pedro Teixeira), os protagonistas, a emigrante “São” também sobressai. Acabada de chegar de França, ao lado do marido, “Fernando” (Manuel Marques) a mistura do francês com o português tem divertido o público.

“Tenho recebido tantas mensagens dos emigrantes! Estava com medo inicialmente, porque misturar francês com português não é fácil e as pessoas têm de perceber, mas o que me dizem é que na vida real as expressões ainda são mais acentuadas”, refere Sílvia Rizzo, em entrevista à N-TV, enquanto acrescenta que “na rua as abordagens são muito simpáticas”. “Há muito tempo que não tinha uma personagem que me marcasse tanto. E, depois, a contracena do Manuel Marques é maravilhosa, é a primeira novela dele e ele é ótimo, tem um ‘timing’ de comédia que é muito precioso e começámos a dar-nos logo muito bem”.

No dia em que a N-TV encontrou Sílvia Rizzo, a atriz estava na TVI, a gravar no “Somos Portugal”, onde estava “em missão” com Pedro Teixeira e Pedro Alves. “Eles querem contratar os músicos para a grande festa da aldeia da Bela Vida. Vamos estar ali no ‘Somos Portugal’ muito eufóricos e é muito giro de se fazer”.

Quanto à sua personagem, é fácil de definir. “Ela é que sabe, decide e faz, há pessoas assim e gostava de ser assim, ser mais despachada, escusava de ter andado a perder tempo com determinadas coisas, mandava em tudo. Estou a aprender com ela e já devia ter feito esta ‘São’ há 20 anos!”, defende.

Silvia Rizzo ainda não sabe quando acabam as gravações, mas não tem pressa. “É trabalho e, nos dias de hoje, só posso é agradecer”.

Na vida pessoal garante que o coração “está bem” e que os filhos “estão ótimos e maravilhosos”. “Não querem seguir as minhas pisadas. Eles cresceram neste ambiente e não ligam. A Marta tem 22 e o António vai fazer 24. Disse para eles irem com calma, porque isto está a passar muito rápido, alguém está a mexer no tempo!”, remata, divertida.