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Teatro dos Aloés comemora 22 anos com “O Jardim das Cerejeiras”

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“O Jardim das Cerejeiras”, uma peça de Tchekhov, estreou-se, esta quarta-feira, dia 18, nos Recreios da Amadora. A encenação coincide com 22.º aniversário do Teatro dos Aloés.

A comemorar 22 anos de existência, o Teatro dos Aloés, instalado nos Recreios da Amadora, exibe a peça “O Jardim das Cerejeiras”, com encenação de José Peixoto a partir da obra-prima de Anton Tchekhov.

A fábula é simples: uma família de aristocratas falidos perde a sua propriedade num leilão e quem a compra é o neto de um antigo servo da família. A partir daqui, José Peixoto orienta os atores na comicidade da tragédia humana. São eles Anna Eremin, Carlos Malvarez, Elsa Valentim, Duarte Guimarães, Duarte Grilo, Jorge Silva, José Peixoto, Katrin Kaasa, Marques D’Arede, Patrícia André, Raquel Oliveira e Victor Santos.

Elsa Valentim, José Peixoto e Jorge Silva, os diretores do Teatro do Aloés, estão em clima de celebração e a atriz contou à N-TV a importância do espetáculo que está em exibição de quarta a sábado às 21 horas e aos domingos às 16 horas.

“Para a Amadora já fazemos parte da comunidade, mas vêm muitas pessoas de fora, também. E há muita gente nova que também é tocada pelas peças”, referiu Elsa Valentim, que salienta a importância do trabalho dos três diretores. “Os espetadores percebem as diferentes estéticas e conseguem atribui-las a cada um de nós”, acrescentou.

Quando não está em cena, Elsa Valentim pode ser encontrada “na zona das bilheteiras, a ver a reação dos espetadores”. “Ao domingo há até conversas com o público, que pode fazer perguntas e há uma interação muito interessante com os atores”, contou.

O Teatro dos Aloés procura, também, trabalhar com as escolas, através do Plano Nacional de Leitura, por exemplo com “O Meu Pé de Laranja Lima”, que, diz a atriz, “junta gerações”. “Há netos que estão a descobrir e pais e avós que querem recordar a obra”.