“A Pipoca Mais Doce” desabafa sobre a pandemia: “Podemos dar todos em doidos”

A Pipoca Mais Doce
Fotografia: Instagram Ana Garcia Martins

Ana Garcia Martins, mais conhecida pelo blogue “A Pipoca Mais Doce”, desabafou com os seguidores sobre a covid-19 e lançou algumas dúvidas.

Certeira na hora de apontar o dedo aos concorrentes do “Big Brother – A Revolução”, mas de pé atrás na hora de descodificar a pandemia. “A Pipoca Mais Doce” assumiu na madrugada deste sábado a sua “ignorância” com a covid-19.

“Acho que não sou uma pessoa particularmente desinformada. Estou atenta ao que se passa à minha volta, vejo as notícias todos os dias, circulo pelas redes sociais, leio artigos de informação e de opinião mas, no que toca à covid, assumo a minha ignorância”, começou por referir no perfil de Instagram.

“Quase oito meses depois de nos terem fechado em casa pela primeira vez, o que sei convictamente sobre este vírus é pouco ou nada, porque a corrente de informações contraditórias é mais do que muita. Como se não bastasse, também me sinto perdida no que se passa por cá, já nem sei bem o que se pode ou não fazer, se posso andar na rua, se posso mudar de concelho, se posso ir ao cinema, se posso RESPIRAR. Tenho a sensação que nos últimos dias foram decretados 67 estados de alerta-emergência-pânico-nervos-catástrofe-calamidade-horror, a cada hora é uma coisa nova e já não sei a quantas ando”.

“E depois querem que nos recolhamos, mas também querem que não deixemos de ir às compras, e ao teatro, e jantar fora, porque há uma economia para salvar. A isto junta-se o escrutínio meio pidesco, parece que anda tudo a controlar o vizinho para ver se põe o pé em ramo verde, usando a célebre expressão ‘ando eu aqui a privar-me de tudo e depois anda este a _____’ (inserir o que quiserem), mesmo que nem esteja a fazer nada ilegal. Só cobranças, cobranças, cobranças”, acrescentou.

“Exemplo: adorava ir viajar, mas tenho mais medo do apedrejamento público do que de apanhar covid. Estou muito cansada disto tudo, acredito que estejamos todos, mas acho o que já venho a achar há uns tempos: que, cumprindo as medidas básicas de segurança, é preciso tentar encontrar alguma normalidade no meio deste caos e irmos seguindo com as nossas vidas. Porque eu acho que já faltou muito mais para darmos todos em doidos”, concluiu a comentadora da TVI.