Sérgio e Nélson Rosado explicaram os problemas que tiveram durante a sua performance no MotoGP, em Portimão. A dupla musical interpretou o hino nacional.
Depois da atuação de domingo, 24 de abril, no MotoGP, os artistas receberam várias críticas nas redes sociais por parte de internautas que acusam a dupla de ter “assassinado o hino” ao cantar “mal” “A Portuguesa”.
Os Anjos começaram por salientar a importância do 25 de abril em Portugal. De seguida, a dupla de cantores seguiu com a explicação do que aconteceu durante a performance no fim de semana.
” […] A propósito deste dia tão especial, gostaríamos de partilhar convosco a versão de ‘A Portuguesa’, que o Maestro Paulo Lourenço escreveu para nós em 2002, na altura juntamente com os Tetvocal, versão ‘acappella’, a mesma interpretada também perante a Seleção Nacional de Futebol e do Presidente da República Portuguesa, Dr. Jorge Sampaio”, lembraram, justificando a escolha da versão que cantaram na MotoGP.
“Assim, quando recebemos o convite para cantar ‘A Portuguesa’ no Moto GP não hesitámos e optámos por fazer esta mesma versão, mas desta vez apenas a duas vozes sem efeitos. Infelizmente, a transmissão para Portugal apenas mostrou metade do hino nacional (desconhecemos as razões, se por compromissos publicitários ou qualquer outra questão técnica), mas realçamos que para o resto do mundo a transmissão foi total”, afirmaram.
“No entanto, verificámos, ao ver as imagens, que existiram problemas técnicos dos quais nós estamos completamente alheios, como por exemplo durante toda a atuação existiu uma soma do som do exterior aos nossos microfones que causou uma ilusão fonética de palavras como alegam que cantamos ‘igreijos’ em vez de ‘egrégios’, e, na última parte da interpretação, existiu um erro técnico tremendo, que se julga ter sido do BroadCast, no momento da transmissão em direto, em que não foi retirado o áudio num plano de câmara lenta, onde mostrava o público do autódromo a sentir o hino. Isto em termos técnicos fez com que durante alguns segundos existisse uma duplicação do som em ‘looping’ alterando o momento e o som real das nossas vozes”, prosseguiram.
“Em 23 anos do projeto Anjos nunca o nosso profissionalismo e patriotismo tinha sido colocado em causa, sempre fomos verdadeiros na música e vocês merecem que sejamos sinceros. Obrigado pelo carinho de sempre, continuamos motivados para seguir esta caminhada convosco. Para os que não conheciam esta versão do hino, ficam aqui estas recordações de 2002 na RTP e 2006 no programa ‘Só Visto’”, concluíram.
