António Raminhos é criticado por seguidores e humoristas saem em sua defesa

António Raminhos
Fotografia: Instagram António Raminhos

António Raminhos foi criticado por um seguidor, que o acusou de “comercializar” o seu transtorno obsessivo-compulsivo, e acabou por responder à letra e ter a ajuda de colegas que também o defenderam.

O comediante partilhou na sua página de Instagram os comentários que recebeu: “Acho que este está a comercializar a maluqueira”, escreveu um internauta. Já no segundo comentário podia-se ler: “Não aparece nenhum cómico a gozar com este gajo? Ou com tudo se pode fazer comédia, exceto quando toca a este gajo?”.

As críticas não passaram despercebidas e mereceram uma resposta do humorista: “Dos melhores comentários em relação à minha pessoa. Principalmente o primeiro, ri genuinamente… A sério! Mas pensando bem, acho que todos deviam comercializar a sua maluqueira, porquê? Porque é sinal de que se está a fazer algo de útil com ela”, começou por dizer.

António Raminhos aproveitou ainda para recordar que o seu podcast “Somos Todos Malucos” é financiado por si.

“Comercializar ou partilhar ou transformá-la em ideias ou arte… embora não seja bem o meu caso. O podcast ‘Somos Todos Malucos’ , como sabem, sai do meu bolso, o livro, que vai na segunda edição, ganha-se muito pouco por cada um… e cada vez que vou à televisão falar do tema (caso não saibam) os canais não pagam a entrevistados.

“Quanto ao gozar… claramente desconhecimento sobre o meu trabalho, porque não faço eu outra coisa se não gozar comigo”, rematou como resposta ao segundo comentário.

Nilton e Nuno Markl também não conseguiram deixar passar em branco tais comentários e saíram em defesa do colega.

“Seriam só malucos a gozar com outro maluco”, escreveu Nilton.

Já Nuno Markl foi um pouco mais extenso no seu comentário: “Eu comercializo a minha maluqueira praticamente desde que comecei a minha carreira. Diria mesmo que construí a minha carreira sobre isso e que recebo um ordenado para a parte da terapia que faço a mim mesmo por via da palhaçada. Não há qualquer problema nisso”.