“Polémico”, “excêntrico”, “estranho”, “diva”. O homem a quem já chamaram de tudo responde sempre da mesma forma: “suas bichas”. Há 15 anos que a televisão lhe deu o grande palco que a noite gay lisboeta reservava só para um nicho.
Foi com “Rosa Choque”, há quase década e meia, que conheceu as luzes da ribalta. O programa de tertúlia, apresentado por Teresa Guilherme, tinha Margarida Rebelo Pinto, Cinha Jardim e, pasme-se, Júlia Pinheiro como comentadoras.
Foi ali que José Castelo Branco enquanto convidado se apresentou aos espectadores portugueses. Seria no ano seguinte, porém, com a “Quinta das Celebridades”, “reality show” de que saiu vencedor, que se tornou um fenómeno de audiências. Tanto que repetiu a experiência na “Primeira Companhia” e no “Circo das Celebridades”, nos anos subsequentes.
Ao longo dos últimos 15 anos, a sua figura excêntrica, o seu jeito de ser, sem papas na língua, o seu casamento com Betty Grafstein, a sua ambiguidade sexual e a “persona” que criou em redor dela renderam milhares de páginas impressas em jornais e revistas da especialidade.
Deu entrevistas em que expôs a sua vida, criou guerras, ganhou fãs e inimizades para a vida: deu espectáculo. Mesmo hoje, que a sua estrela brilha menos no pequeno ecrã, mais em Nova Iorque do que em Portugal, por via de um processo jurídico que o aguarda por cá, continua a alimentar as suas redes sociais. Sempre no mesmo estilo, sempre igual a si próprio.
A fotogaleria que preparámos para si tem 15 fotos, porque são quase 15 anos. Mas os arquivos são tão grandes, que podiam ter 150…